No meio da minha loucura, faço real o irreal. Tudo muda, se transforma, se contorce. Só não distorça minhas palavras neste gesto desvairado, de mostrar meio assustada, que as mudanças são fato.
Há ternura no que falo, sutileza no teclado, nas escolhas das letras, formando a frase certa, exprimindo o que sinto, feito bailarina danço contrária a musica, mas afirmo que inovo, já não aprovo o que não gosto. Eu escrevo o incio, falseio no meio, arranco aplausos no fim. Azar eu sou assim!!!
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Canto
Do hangar, a cotia prostada cantava, para o amor. Ficara ali por horas, nem notara, que um pássaro de cores variadas, num canto do hangar a observava encantado.
Roda vida
Intrigado, pensativo, ele mal acreditava que o tempo passava e tudo parecia que continuava igual.
A mesma rotina!!!
A cada novo dia , em sua mente ativa as mesmas perguntas internas.
Isolado em si, criava seu mundo com imagens do pretérito, sonhador empinava pipas, que levam ao alto, seus pedidos angustiados do amago da alma sofrida,calejada, chorosa e por momentos tão fria.
Disfarçava para vida alegria que não tinha. Sorriso largo, olhar inquietante.
Esperava o grande milagre, a hora da virada, vira vida, roda gira ,vira....
Acrobata da vida.
A mesma rotina!!!
A cada novo dia , em sua mente ativa as mesmas perguntas internas.
Isolado em si, criava seu mundo com imagens do pretérito, sonhador empinava pipas, que levam ao alto, seus pedidos angustiados do amago da alma sofrida,calejada, chorosa e por momentos tão fria.
Disfarçava para vida alegria que não tinha. Sorriso largo, olhar inquietante.
Esperava o grande milagre, a hora da virada, vira vida, roda gira ,vira....
Acrobata da vida.
domingo, 30 de outubro de 2011
Guerreiro
Muralha da china, muralha da alma, muralha.
Guerreiro sem arma, caminha sedento no deserto do seu peito.
Sem guerra certeira, aciona a bazuca, sem alvo... atira a esmo.
Acertando o nada!!!
Guerreiro sem arma, caminha sedento no deserto do seu peito.
Sem guerra certeira, aciona a bazuca, sem alvo... atira a esmo.
Acertando o nada!!!
Moça
Correndo faceira a moça trigueira, não se dá conta, que não saí do lugar.
Ela corre em circulos, percorre o mesmo caminho, semeando semente em terra árida...lá não nasce roseral.
Ela corre em circulos, percorre o mesmo caminho, semeando semente em terra árida...lá não nasce roseral.
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Julgamento
Desceram apressados, não olharam para trás, nem sequer notaram, que estavam sendo rastreados, pelos homens mal humorados,desengonçados desse pequeno lugar.
Pararam ali, naquela estrada de chão batido, terra vermelha, arbustos semi queimados pelo calor do lugar.
O motor soltava fumaça, aos solavancos enconstaram o carro na beira da estrada.
Era quase noite, o casal sorria inocente.
A juventude, tem um modo de ver a sorte ou a morte com certo desprezo ou desdém. Não existia nem sequer uma brisa fina, somente um vilão, uma garrafa de Whisky quente, dois jovens sorridentes, queimados pela paixão.
Deitaram, entre a pouca grama e a terra, seus corpos, e suas bocas, misturam beijos lambuzados, salivados pelo gosto do whisky, e do prazer.
Mas, os maus homens,homens mal amados, cavaleiros da pseudo justiça dos infelizes, sem entender a poesia, atiraram enciumados, diante a cena, daqueles corpos cansados que adormeceram, sob o prazer do amor. Morte aos sacanas, morte a vadia, na nossa cidade, não há lugar para podridão. Aos berros gritava o tal cara, o polícial doente, disfarçando, o volume contundente entre suas pernas,volume que suas calças denunciavam, diante da primeira visão.
Visão do amor.
Desengonçados, os desajustados cavaram um buraco, enterrando, não só os corpos, mas a vida, da qual eles nunca teriam, nunca teriam!!!
Pararam ali, naquela estrada de chão batido, terra vermelha, arbustos semi queimados pelo calor do lugar.
O motor soltava fumaça, aos solavancos enconstaram o carro na beira da estrada.
Era quase noite, o casal sorria inocente.
A juventude, tem um modo de ver a sorte ou a morte com certo desprezo ou desdém. Não existia nem sequer uma brisa fina, somente um vilão, uma garrafa de Whisky quente, dois jovens sorridentes, queimados pela paixão.
Deitaram, entre a pouca grama e a terra, seus corpos, e suas bocas, misturam beijos lambuzados, salivados pelo gosto do whisky, e do prazer.
Mas, os maus homens,homens mal amados, cavaleiros da pseudo justiça dos infelizes, sem entender a poesia, atiraram enciumados, diante a cena, daqueles corpos cansados que adormeceram, sob o prazer do amor. Morte aos sacanas, morte a vadia, na nossa cidade, não há lugar para podridão. Aos berros gritava o tal cara, o polícial doente, disfarçando, o volume contundente entre suas pernas,volume que suas calças denunciavam, diante da primeira visão.
Visão do amor.
Desengonçados, os desajustados cavaram um buraco, enterrando, não só os corpos, mas a vida, da qual eles nunca teriam, nunca teriam!!!
Soltos
Que corda é essa que não rebenta, nos sustenta. Que corda é essa que nos prende, ata e desata quando quer? Que corda é essa que nos mantêm junto, quando a maré rebenta, chicoteando a alma.
Que corda é essa prazeirosa, que nos faz, amigos confidentes e amantes!!!
Que corda é essa prazeirosa, que nos faz, amigos confidentes e amantes!!!
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Tratados
Revirei as gavetas, já era hora.
Botei para fora, o que não mais servia, não doía.
Aproveitei a chuva fina.
Dei folga para emoção, vou reescrever minha estória, com novas sensações. Me despeço das regras, não as crio, também não aceito imposição.
E, o amor surge assim, sem tratados...
Botei para fora, o que não mais servia, não doía.
Aproveitei a chuva fina.
Dei folga para emoção, vou reescrever minha estória, com novas sensações. Me despeço das regras, não as crio, também não aceito imposição.
E, o amor surge assim, sem tratados...
Noite
Noite a dentro, embalo suave, doce visão, tempo menino brincando me faz, esperar o destino sem olhar mais para trás. E, me vou assim faceiro. me dando por inteiro ao carinho da noite, que promete sútil um tempo melhor!!
Gira
Imperioso saber esperar, jogo de corpo, dança fugaz, um passo a frente, dois acolá.
Gira, faz que vai, entrega a dama, e torna a pegar. Faz a vida leve, dançar mais perto, ponta do pé, planta no chão, cabeça ao vento, estampa o riso. A alegria volta de manso, te dando sossego, o gosto do recomeçar.
Gira, faz que vai, entrega a dama, e torna a pegar. Faz a vida leve, dançar mais perto, ponta do pé, planta no chão, cabeça ao vento, estampa o riso. A alegria volta de manso, te dando sossego, o gosto do recomeçar.
domingo, 23 de outubro de 2011
Penso
Penso em mudar o rumo, que pensamento louco.
Não saio da trilha, com medo de me perder.
Nem vejo a rosa dos ventos, não sei se alterou o tempo.
Não saio da trilha, com medo de me perder.
Nem vejo a rosa dos ventos, não sei se alterou o tempo.
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Para voce R
Entre aqui e lá, ás vezes via-me só, queria mudar tudo, renovar.
Resolvi então, meter a cara na estrada, levei tudo na mala, levei também o que eu não vi.
Fiz amigos novos, parecia uma vida mais ativa, até pensei que amava mais. Mas, passando o tempo, fui ficando estranho, fui remexer a mala, tinha um frio estranho dentro dela. É, que sem perceber, eu levei a saudade do que eu era, dos amigos que tinha, da cidade que vivi. Resolvi voltar.
Paixões imediatas sempre trazem risco...
Resolvi então, meter a cara na estrada, levei tudo na mala, levei também o que eu não vi.
Fiz amigos novos, parecia uma vida mais ativa, até pensei que amava mais. Mas, passando o tempo, fui ficando estranho, fui remexer a mala, tinha um frio estranho dentro dela. É, que sem perceber, eu levei a saudade do que eu era, dos amigos que tinha, da cidade que vivi. Resolvi voltar.
Paixões imediatas sempre trazem risco...
Dupla face
O amor bipolar é limbo, dói a descontinuidade de sentimento, machuca em duo.
Dupla face, amor e ira , empolgação permeia, burla a certeza do momento seguinte.
Sem vínculos , amor bipolar é limbo!!!
Dupla face, amor e ira , empolgação permeia, burla a certeza do momento seguinte.
Sem vínculos , amor bipolar é limbo!!!
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Figura
Que faz uma carência, disse a jovem enternecida, quando viu a figura inusitada, do gato e do cao, dormindo entrelaçado numa noite de verão!!!
Sonha
Sonha anda, não para de imaginar, cria imagens coloridas.
Mas, vai andando devagarinho falta pouco para chegar.
Vai mudando o presente, para não bater lá na frente, com a realidade nem sempre coerente.
Mas, vai andando devagarinho falta pouco para chegar.
Vai mudando o presente, para não bater lá na frente, com a realidade nem sempre coerente.
Permissão
Toda vez que penso, que abortei a missão. Algo surge,emerge de forma brusca, penetra sem permissão.Vira de ponta cabeça, lá se vai o conceito do fim...reaparece como sempre estivesse estado ali. Eu digo que prefiro as exatas.
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Fria guerra
Sempre fui assim arredia, porque vou mudar? Tenho um humor estranho, mudo o pensamento a cada instante, mas nunca deixo de fazer o que acho importante.
A guerra é fria, é só minha.
Vou caminhando nunca paro, no curso de meus atos, deixo marca, isso é fato.
Busco respostas em tudo.
O olho é de águia, o voar é constante....
Há um poço dentro de mim, não tem perigo para os outros só para mim, a tampa fica entreaberta....
A guerra é fria, é só minha.
Vou caminhando nunca paro, no curso de meus atos, deixo marca, isso é fato.
Busco respostas em tudo.
O olho é de águia, o voar é constante....
Há um poço dentro de mim, não tem perigo para os outros só para mim, a tampa fica entreaberta....
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Nada é igual
O velho chinês perguntou, vendo o jovem rapaz sentado a beira do rio.
Que fazes aí parado, cabisbaixo?
Nem notas o sol, os peixes que nadam graciosos de par em par, tão perto de você.
Se esticares a mão, você os tocaria, vês o quanto a água esta cristalina?
O jovem de olhar de triste, responde num tom amargurado: até eles seguem unidos, minha amada me deixou, nunca mais eu encontrei alguém, que me fizesse ver o sol...e eu aqui tão só.
O velho chinês: tentastes muitas vezes eu sei, mas a cada nova jovem do vilarejo que você conhecia, seu coração fechado, tristonho, amargurado, rotulava.
Dê a você a chance de ver o sol novamente,porém com novo angulo.
O rio corre pelas pedras, altera o curso, formas diferentes, novas paragens, não compare...tente.
Há beleza em tudo... somente tente....
Que fazes aí parado, cabisbaixo?
Nem notas o sol, os peixes que nadam graciosos de par em par, tão perto de você.
Se esticares a mão, você os tocaria, vês o quanto a água esta cristalina?
O jovem de olhar de triste, responde num tom amargurado: até eles seguem unidos, minha amada me deixou, nunca mais eu encontrei alguém, que me fizesse ver o sol...e eu aqui tão só.
O velho chinês: tentastes muitas vezes eu sei, mas a cada nova jovem do vilarejo que você conhecia, seu coração fechado, tristonho, amargurado, rotulava.
Dê a você a chance de ver o sol novamente,porém com novo angulo.
O rio corre pelas pedras, altera o curso, formas diferentes, novas paragens, não compare...tente.
Há beleza em tudo... somente tente....
Concedido
Nas tantas concessões que fiz, quem fez para mim?
Ah, pergunta irritante que martela minha mente. Da resposta eu sei, quase ninguém.
Mas, vou fazendo contrariado, para não ficar de vez pirado.
Vou fazendo essa mescla na mente. E, assim quem sabe de repente, seja concedido o benefício de ser feliz.
Sem ter base em algum artigo, que determine como devo agir. E, esta falta malvada, que minha alma sente, seja de vez contaminada pelo antídoto do verdadeiro amor!!!
Ah, pergunta irritante que martela minha mente. Da resposta eu sei, quase ninguém.
Mas, vou fazendo contrariado, para não ficar de vez pirado.
Vou fazendo essa mescla na mente. E, assim quem sabe de repente, seja concedido o benefício de ser feliz.
Sem ter base em algum artigo, que determine como devo agir. E, esta falta malvada, que minha alma sente, seja de vez contaminada pelo antídoto do verdadeiro amor!!!
Cansa,chora
E, a gente se pega assim, olhando longe, para o nada, querendo o tudo, e só o nada.
E, tenta, cansa, chora, e tenta, cansa, e para.
E outro dia nasce, e tenta.
E vem o medo.
O tempo, tic tac do relógio, rola na cama, lado e outro. Dorme, acorda...e a gente se pega assim, meio ferido, meio perdido. E os dias vão gelando as emoções negando.
A vida contínua, observando distante.(AAita)
E, tenta, cansa, chora, e tenta, cansa, e para.
E outro dia nasce, e tenta.
E vem o medo.
O tempo, tic tac do relógio, rola na cama, lado e outro. Dorme, acorda...e a gente se pega assim, meio ferido, meio perdido. E os dias vão gelando as emoções negando.
A vida contínua, observando distante.(AAita)
Estranho.....
Mania que agente tem de pensar demais.
O inverno vai, e o verão vem.
Rompe dentro algo estranho, sentimentos confusos,cárcere de emoções.
Tempo que divide a bipolaridade, do saber o querer!!!
O inverno vai, e o verão vem.
Rompe dentro algo estranho, sentimentos confusos,cárcere de emoções.
Tempo que divide a bipolaridade, do saber o querer!!!
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Meretriz
Ao som horripilante dos gritos, daqueles
homens feios, desdentados, bebâdos, e fétidos.
A meretriz corria, ladeira abaixo, contornando a feira, não sabia, porque tão de repente aqueles loucos á expulsaram da taverna.
Tivera por horas ali, divertindo os animalescos, sofucando á ânsia louca, cada vez que aquelas mãos nojentas, tocavam seu corpo, suas bocas horríveis buscavam á sua.
O nojo a fez vomitar na mesa, onde o mais sujo deles, bebia um whisky, destilado com certeza, no meio da baderna. O maior deles, o atrevido, gritou alto aos outros , corram daqui com esta meretriz, e soltando gargalhadas doentias, corriam para bater na pobre mulher.
Na primeira esquina ela dobra, atira-se ao rio que corria por ali, na tentaviva de fugir.
Rio profundo,escuro, sorveu com absoluta rápidez, a pobre criatura...(AA)
homens feios, desdentados, bebâdos, e fétidos.
A meretriz corria, ladeira abaixo, contornando a feira, não sabia, porque tão de repente aqueles loucos á expulsaram da taverna.
Tivera por horas ali, divertindo os animalescos, sofucando á ânsia louca, cada vez que aquelas mãos nojentas, tocavam seu corpo, suas bocas horríveis buscavam á sua.
O nojo a fez vomitar na mesa, onde o mais sujo deles, bebia um whisky, destilado com certeza, no meio da baderna. O maior deles, o atrevido, gritou alto aos outros , corram daqui com esta meretriz, e soltando gargalhadas doentias, corriam para bater na pobre mulher.
Na primeira esquina ela dobra, atira-se ao rio que corria por ali, na tentaviva de fugir.
Rio profundo,escuro, sorveu com absoluta rápidez, a pobre criatura...(AA)
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Sofisma
Atravessa a ponte sem sofisma, do outro lado te aguarda
a verdade, a soma do resultado da procura.Leva a corda, a água mata a sede da alegria.
Te inunda na aventura, é tua vez de ser feliz.
a verdade, a soma do resultado da procura.Leva a corda, a água mata a sede da alegria.
Te inunda na aventura, é tua vez de ser feliz.
Nascer
O som magico do choro da chegada.
A bola, os carrinhos muiticoloridos,as bonecas de todos tipos. os lacinhos nos cabelos ralos, grudados pelo sabonete,o boné que mal se segura na cabeça. O cheiro gostoso do banho, o primeiro dente. As risadas, o choro que precupa, a curisosidade das mãos minúsculas.
No decorrer a primeira palavra, as perguntas que fazem refletir. Os sons estranhos que acalentam, a presença FORTE do ser mais frágil... a criança
Mágica criação, do ser Divino!!!
A bola, os carrinhos muiticoloridos,as bonecas de todos tipos. os lacinhos nos cabelos ralos, grudados pelo sabonete,o boné que mal se segura na cabeça. O cheiro gostoso do banho, o primeiro dente. As risadas, o choro que precupa, a curisosidade das mãos minúsculas.
No decorrer a primeira palavra, as perguntas que fazem refletir. Os sons estranhos que acalentam, a presença FORTE do ser mais frágil... a criança
Mágica criação, do ser Divino!!!
JM
Outra vez tua boca culposa, invade a minha, me vira do avesso, e te desnudo também. Outra vez, nossos corpos quentes, tremulam, ao toque das nossas mãos. Não há respiração lenta. Há beijos loucos, palavras fortes, sorrissos, segredos, há silêncio, mãos que se apertam. Desejo, paixão!!!
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Tu
E, da fuga, fez a presença, quando fujo, sou diluida no ar, como um manuscrito antigo!
Eu vou te amando e disfarçando, penso que te firo, com minha ausência.
Que tola, voce não percebe. Eu sempre retorno, ao ponto da partida. Teu nome está na ponta da minha língua, me alegro ao som de tua voz. Teu sorriso... me faz parar no tempo!
E, sei que tudo isso, acaba quando tu te vai. Só fica a marca no muscúlo chamado coração, mas doí esta paixão.
Eu vou te amando e disfarçando, penso que te firo, com minha ausência.
Que tola, voce não percebe. Eu sempre retorno, ao ponto da partida. Teu nome está na ponta da minha língua, me alegro ao som de tua voz. Teu sorriso... me faz parar no tempo!
E, sei que tudo isso, acaba quando tu te vai. Só fica a marca no muscúlo chamado coração, mas doí esta paixão.
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Nado
Pescador afoito, se atira a nado, para salvar seu barco,descuidado, nem sequer nota, que bem ao seu lado, o jacaré boquiaberto não esperava a boa refeição.
Desavisado!!!
Circulo
Saio do circulo fechado, da convicção absurda, pois assim, é possivel viver. Libertar-se de conceitos, me soam com o som do sino, anunciando, o fim o ou inicio.
Isso sim é ser livre, livre...
sábado, 8 de outubro de 2011
Serpente
Mansa, cruel, teimosa, pacífica, eu sou tudo neste misto.
Cordial, inacessível, burra,louca, amante, esquerdista,amontoadas de muitas, eu sou.
Me perco quase sempre, me acho na velocidade que despenco...
Eu grito e me arrisco.
Mesmo assim, mantenho perto de mim meus amigos. Espelhos ás vezes de mim.
Creio que sou eu quem busca, estou alerta.
Olho sempre pela fresta da porta já não sou pega distraída.
Mas, tu sorrateiro, entrou de repente, eu não trouxe a flauta, eu te encantaria serpente, te manteria preso, com prazer louco, o mesmo que promoves em mim.
Ah, teus beijos obscenos e doces, tua palavras, estórias mentirosas que finjo acreditar.
Ah, que deleite, quando te vejo, frágil, desarmado, deitado ao meu lado,o mais lindo sorriso que já vi.
Anjo em forma de gente, maldita serpente me encantou!!!
Cordial, inacessível, burra,louca, amante, esquerdista,amontoadas de muitas, eu sou.
Me perco quase sempre, me acho na velocidade que despenco...
Eu grito e me arrisco.
Mesmo assim, mantenho perto de mim meus amigos. Espelhos ás vezes de mim.
Creio que sou eu quem busca, estou alerta.
Olho sempre pela fresta da porta já não sou pega distraída.
Mas, tu sorrateiro, entrou de repente, eu não trouxe a flauta, eu te encantaria serpente, te manteria preso, com prazer louco, o mesmo que promoves em mim.
Ah, teus beijos obscenos e doces, tua palavras, estórias mentirosas que finjo acreditar.
Ah, que deleite, quando te vejo, frágil, desarmado, deitado ao meu lado,o mais lindo sorriso que já vi.
Anjo em forma de gente, maldita serpente me encantou!!!
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Ver
Acomodou-se ele frente ao espelho, já pronto para o espetáculo. Seus olhos bem desenhados, texto assimilado...mente vazia.
Da plateia só queria, deslumbrar a visão angelical do seu amor.
Pobre palhaço!!!
Da plateia só queria, deslumbrar a visão angelical do seu amor.
Pobre palhaço!!!
Eu estranha
Tempos outros, que eu vivi, havia mais permanência no meu humor, mais consciência. Mais tempo!!!
É parece que eu tinha mais tempo.
O ar sopra forte nos tempos de hoje, preenche veloz meus pulmões, acelera o metabolismo, diz que degenera o corpo que veste esta alma.
Mas, eu nem sei se acredito. Me canso, já não corro tão rápido. Mas, meus sonhos e meus olhos, ainda vivem do ar que animou a minha linda infância.
Há rugas...onde a pele era de seda, mas danço ao embalo do rock o do Jazz, vejo o colorido das estações, estou inserida na primavera, curto o antigo e o novo.
Sou como sou, estranha. Não me importo. Eu vivo!!!
É parece que eu tinha mais tempo.
O ar sopra forte nos tempos de hoje, preenche veloz meus pulmões, acelera o metabolismo, diz que degenera o corpo que veste esta alma.
Mas, eu nem sei se acredito. Me canso, já não corro tão rápido. Mas, meus sonhos e meus olhos, ainda vivem do ar que animou a minha linda infância.
Há rugas...onde a pele era de seda, mas danço ao embalo do rock o do Jazz, vejo o colorido das estações, estou inserida na primavera, curto o antigo e o novo.
Sou como sou, estranha. Não me importo. Eu vivo!!!
terça-feira, 4 de outubro de 2011
De mim
De repente minha mente esvaziou, creio que fui dar uma volta dentro de mim, o caminho deve ser silencioso, mas não temo, não deve haver labirinto, não sinto medo.
Amanhã, eu volto. Talvez com mais conhecimento, deste percurso sinuoso, recheado de surpresas.
É que eu ainda não sei muito de mim!!!
Amanhã, eu volto. Talvez com mais conhecimento, deste percurso sinuoso, recheado de surpresas.
É que eu ainda não sei muito de mim!!!
domingo, 2 de outubro de 2011
Fuga
Me desarmei, quando te vi.
Teu sorriso era luz, tua voz vibrava, teu corpo em movimento era puro encanto. Voce me olhou, teu olhar negro, e profundo, foi convite para o amor.
Mas, o destino escrevia sem que eu visse, que quanto mais eu me perdia em voce, mais voce se ia...
Tive que traçar um plano, meio desajeitado, para te esconder no fundo de mim.(AA)
Teu sorriso era luz, tua voz vibrava, teu corpo em movimento era puro encanto. Voce me olhou, teu olhar negro, e profundo, foi convite para o amor.
Mas, o destino escrevia sem que eu visse, que quanto mais eu me perdia em voce, mais voce se ia...
Tive que traçar um plano, meio desajeitado, para te esconder no fundo de mim.(AA)
sábado, 1 de outubro de 2011
Triângulo
Já estava acostumada nas progressões aritméticas relacionadas com o amor, nos cálculos especiais que criei para o resultado exato, que não consigo acreditar, como pude errar na periódica, prejudicando a razão.
Na vã tentativa, de não chorar em metros, pois me nego ao triângulo.
Me incomoda, o inexato, a inconstância, a variável.
O gosto salino, da lágrima tola que arde minha cara de cera , fazendo um vulcão na minha alma, por um erro incomun.
Que desatenta!!!
Na vã tentativa, de não chorar em metros, pois me nego ao triângulo.
Me incomoda, o inexato, a inconstância, a variável.
O gosto salino, da lágrima tola que arde minha cara de cera , fazendo um vulcão na minha alma, por um erro incomun.
Que desatenta!!!
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