De lá pra cá nada mudou. Eu continuo a jornada da procura.
Ora faça o favor!
De que me adianta o amor.
Tantas bocas eu beijei, tantas mãos eu afaguei, tantos risos bobos eu deixei pintado em meu rosto.
Quantas frases eu disse, sem querer dizer.
E, rolei em camas outras, com vontade de fugir. Cheiros diferentes, mudos e falantes. Amantes, apaixonados, e eu nem liguei.
A culpa é sua, vem lá do passado gelo cravado, na caverna escura que minha mente se transformou!
Hein... e você está bem?
domingo, 9 de dezembro de 2012
Normal
Eu nem sei se é normal, sentir que ás vezes não sei quem sou.
Eu penso, em uma ou outra reflexão, para não enlouquecer, que estas coisas confusas, fazem parte do Ser.
Eu me sinto fora do rumo... fora deste mundo.
Vou e volto.
Eu até me enturmo!
Eu penso, em uma ou outra reflexão, para não enlouquecer, que estas coisas confusas, fazem parte do Ser.
Eu me sinto fora do rumo... fora deste mundo.
Vou e volto.
Eu até me enturmo!
terça-feira, 27 de novembro de 2012
Nada
Tem dias que fico assim parado, acho que to machucado.
Tem dias que eu freio a mente.
Tem dias que penso demais.
Tem dias que tenho vontade de sair, sózinho por aí.
Tem dias que fico cinza...
Tem dias que fico frente ao volante, sem saber para onde ir.
Tem dias que eu perco o sentido das coisas.
Tem dias que... bem tem dias que sumo dentro de mim.
Tem dias que eu freio a mente.
Tem dias que penso demais.
Tem dias que tenho vontade de sair, sózinho por aí.
Tem dias que fico cinza...
Tem dias que fico frente ao volante, sem saber para onde ir.
Tem dias que eu perco o sentido das coisas.
Tem dias que... bem tem dias que sumo dentro de mim.
Leviana
Leviana caminha anda...
Leviana... vai corre atrás do outro.
Ele nem te vê.
Nem sabe a cor dos teus olhos, não sente o gosto doce da tua lingua no beijo mais profundo.
Vai anda leviana...
O outro nem sequer sabe como vai teu interior seco.
Ele, o outro nem sabe se tu choras.
Ele, o outro só quer o meio de tuas pernas.
Eu me importo com teu olhar perdido, com teu silêncio depois. Que inferno é te amar!
Leviana... vai corre atrás do outro.
Ele nem te vê.
Nem sabe a cor dos teus olhos, não sente o gosto doce da tua lingua no beijo mais profundo.
Vai anda leviana...
O outro nem sequer sabe como vai teu interior seco.
Ele, o outro nem sabe se tu choras.
Ele, o outro só quer o meio de tuas pernas.
Eu me importo com teu olhar perdido, com teu silêncio depois. Que inferno é te amar!
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
Pudor
Cobre a cara menina, não tem vergonha, nem se torna anônima.
Mostra os peitos grandes, a boca é uma afronta.
As coxas grossas, andam debochadas e torneadas.
No short curto, eu quase vejo tudo!
Verão... é culpa do calor esta tua falta de pudor, que me delicia a mente.
Para falar a verdade e bem baixinho...tua apârência me apraz.
Mostra os peitos grandes, a boca é uma afronta.
As coxas grossas, andam debochadas e torneadas.
No short curto, eu quase vejo tudo!
Verão... é culpa do calor esta tua falta de pudor, que me delicia a mente.
Para falar a verdade e bem baixinho...tua apârência me apraz.
Veloz
Tem dias que o tempo corre veloz.
Quando olho o relógio, já esta na hora de voltar,
ir, ou sei lá...vagar!
Mais um dia passa, eu meio sem graça, ainda sabendo pouco de mim.
Presumo, que em todo planeta, não importa o fuso, tem gente igual a mim...que vê o relógio, este tempo complementamente confuso passar.
É, me desculpe tenho nuvens na alma!
Quando olho o relógio, já esta na hora de voltar,
ir, ou sei lá...vagar!
Mais um dia passa, eu meio sem graça, ainda sabendo pouco de mim.
Presumo, que em todo planeta, não importa o fuso, tem gente igual a mim...que vê o relógio, este tempo complementamente confuso passar.
É, me desculpe tenho nuvens na alma!
Olhar
Teus olhos são verde como o mar, ar de menino.
Nem noto teu desalinho. Esta vontade tão grande de voar.
Dança meu menino, dança como se fosse um passarinho.
Eu estou aqui pronta para te amar.
Mas, não te assustes, não te feches, porque o mundo gira, gira rápido demais...deixa a emoção entrar, ficar, gritar, e eu te deixo chorar embalado no beijo meu!!!
Nem noto teu desalinho. Esta vontade tão grande de voar.
Dança meu menino, dança como se fosse um passarinho.
Eu estou aqui pronta para te amar.
Mas, não te assustes, não te feches, porque o mundo gira, gira rápido demais...deixa a emoção entrar, ficar, gritar, e eu te deixo chorar embalado no beijo meu!!!
terça-feira, 6 de novembro de 2012
fardo
To andando!
Vou indo assim como posso carregando o fardo pesado, de um corpo já cansado.
Mas, vou brincando sem deixar vácuo, para não afundar no buraco difícil de sair.
Sentado em sua velha poltrona, divagava o ermitão de si...
Vou indo assim como posso carregando o fardo pesado, de um corpo já cansado.
Mas, vou brincando sem deixar vácuo, para não afundar no buraco difícil de sair.
Sentado em sua velha poltrona, divagava o ermitão de si...
Cinza
Tem horas que o dia fica cinzento, feito cimento de construção.
Emparedada no tempo, há medo de ser enterrada viva...
Cruel pensamento.
Vê a loucura do tempo, espargindo sem dó alguma, a realidade que assusta!
Emparedada no tempo, há medo de ser enterrada viva...
Cruel pensamento.
Vê a loucura do tempo, espargindo sem dó alguma, a realidade que assusta!
domingo, 4 de novembro de 2012
Frias
Eu, hoje me dei conta, das mudanças mais frias.
Eu ria mais, saia com frequencia em loucas e belas companhias.
Não havia medo, desemprego, mentiras absurdas.
Andava de lambreta, ostentava um rabo de cavalo preso num lacinho de poá azul marinho.
Usava jeans, óculos de gatinho, aquele puxadinho.
Hoje me dei conta....mudanças tão frias!
Eu ria mais, saia com frequencia em loucas e belas companhias.
Não havia medo, desemprego, mentiras absurdas.
Andava de lambreta, ostentava um rabo de cavalo preso num lacinho de poá azul marinho.
Usava jeans, óculos de gatinho, aquele puxadinho.
Hoje me dei conta....mudanças tão frias!
Finge
Janelas abrem-se todos dias, portas fecham-se todos os dias.
Somente eu deixo aberta a fresta por onde te espio, todos os dias.
E, tu passas de um lado á outro, finge que não vês.
Ando cansada ver minha cama vazia...
Somente eu deixo aberta a fresta por onde te espio, todos os dias.
E, tu passas de um lado á outro, finge que não vês.
Ando cansada ver minha cama vazia...
Movimento
Segue o curso de meus amores loucos, alento de minha alma!
Já não me importo com o que vem depois, somente com o ritmo do teu corpo quente.
Ah, teus olhos fixos na minha boca... tormento louco, rouco.
Lençois enxarcam!!!
Já não me importo com o que vem depois, somente com o ritmo do teu corpo quente.
Ah, teus olhos fixos na minha boca... tormento louco, rouco.
Lençois enxarcam!!!
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
To pensando tanto
To podendo.
To dentro.
To indo.
To com calma.
To cantando.
To tocando.
To violando.
To torcendo.
To indeciso.
To aflito.
To sobrevivendo.
To sedento.
To desertando.
Volto pra fila....lá vem o general.
To dentro.
To indo.
To com calma.
To cantando.
To tocando.
To violando.
To torcendo.
To indeciso.
To aflito.
To sobrevivendo.
To sedento.
To desertando.
Volto pra fila....lá vem o general.
Palavra
Tempo louco, salgado, fere alma, e arde a boca.
Boca que ama, desama.
Boca fechada!
Morta a língua, sem a palavra.
Se tivesse menos sal... nesta boca. Talvez ardesse menos a vontade de jogar para fora, as letras que formam tantas palavras, que sufocam minha mente.
Eu diria cruamente, sem medo do ridículo que tudo que fiz, não faria...há tanto sal na palavra!!!
Boca que ama, desama.
Boca fechada!
Morta a língua, sem a palavra.
Se tivesse menos sal... nesta boca. Talvez ardesse menos a vontade de jogar para fora, as letras que formam tantas palavras, que sufocam minha mente.
Eu diria cruamente, sem medo do ridículo que tudo que fiz, não faria...há tanto sal na palavra!!!
terça-feira, 11 de setembro de 2012
Jabuticaba
Teu olho negro de jabuticaba, era mais viçoso.
Tinha um brilho nele, uma imponência tamanha, que mesmo assustada eu amava.
Teu olho semi negro de jabuticaba agora, tem um quase brilho, e para falar a verdade... é quase voce.
Tem algo que me intriga, é esta tua briga, contigo e em ti.
Eu fico aqui!!!
Tinha um brilho nele, uma imponência tamanha, que mesmo assustada eu amava.
Teu olho semi negro de jabuticaba agora, tem um quase brilho, e para falar a verdade... é quase voce.
Tem algo que me intriga, é esta tua briga, contigo e em ti.
Eu fico aqui!!!
domingo, 9 de setembro de 2012
Em mim
No silêncio, existe uma força capaz de arrancar de mim, todas as palavras.
Para ser exato é meu grito, refletia o homem.
Reside em mim um silêncio, capaz de falar tudo que penso e fala.
Há nele um grito, e grita. Mas, poucos conseguem ouvir!!!
Para ser exato é meu grito, refletia o homem.
Reside em mim um silêncio, capaz de falar tudo que penso e fala.
Há nele um grito, e grita. Mas, poucos conseguem ouvir!!!
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
Primavera
Possuída sim, dizia a garota, com sorriso ironico, no seu jeans velho com fecho eclair semi aberto. Na mão um ramo de flor de pessegueiro, iniciava a primavera.
O garoto recém chegado ao seu lado, mostrava no olhar a curiosidade plena.
Desceu de sua bicicleta, mastigando chicletes, sentando ao seu lado, mudo aguardava o relato, olhando encantado, para o rosto marcado da linda garota que se divertia, brincando com a flor de pessegueiro.
O garoto recém chegado ao seu lado, mostrava no olhar a curiosidade plena.
Desceu de sua bicicleta, mastigando chicletes, sentando ao seu lado, mudo aguardava o relato, olhando encantado, para o rosto marcado da linda garota que se divertia, brincando com a flor de pessegueiro.
Reflexo
Que espelho é este, que mostra sem piedade o vázio. A final a finalidade do espelho é ver minha cara nua, contraida e nada mais!
Moça
Dia e noite a vadia corria, bebia, amava e sorria.... Dia e noite a" moça" vizinha do lado, só corria, não bebia, não sorria.
Cansado
Todo dia pensava, o velho homem cansado, cansado o homem pensava ,que era velho. E, pensando assim, o tempo zommm....voava. E, como numa mágica ação, o plano de se sabortar não funcionou. O novo homem voltou!!!
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
O Trem
Eu vinha andando pelo meu caminho, estava reconstruindo os trilhos, pondo o trem na partida.
Da janela já olhando, via o trem se afastando, indo para estação do sonho colorido.
\O freio soou forte, solavanco do inferno... alguém girou a manivela... o trem retornou!!!
Da janela já olhando, via o trem se afastando, indo para estação do sonho colorido.
\O freio soou forte, solavanco do inferno... alguém girou a manivela... o trem retornou!!!
quarta-feira, 13 de junho de 2012
Em todo canto....
Sempre voce por todo lugar. Amizade tem poesia, tem um pouco de nostálgia, amizade tem sexto sentido. Amizade não tem sexo.
É, isto eu sabia.
Amizade profunda, de um chamado... um pulo.
Amizade vê mais além.
Não mede, não complica, apenas está ali....
Queria puder te dizer tanta coisa, milhões de obrigado. Mas, você como sempre sorriria, e saíria de mansinho.
E, foram tantas vezes, que teus passos fortes, tua mão generosa, acolheu-me, e aos que de mim vieram.
Sempre está ali, não importa para onde eu me mexa.
Generosa é a verdeira amizade. É calma, não usa artifício.
Não faz favor, faz por amor.
Este ato não pede nada em troca, e a cada ação feita de coração, há alegria no ar.
É, eu quis te homenagear, assim deste jeito, pelo menos voce não pode negar!!!
sábado, 2 de junho de 2012
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Pode rir
Ando sem noção, que bom!
Vou andando sem pensar na forma correta de levar a vida.
E, também, que formula besta é essa, que segue padrões, e nem fazem as pessoas mais felizes.
Prefiro ser a louca de sempre, inquieta, dançante, atrevida e mutante.
Pode rir... pelo menos deste jeito, em muitos momentos sou a mais feliz.
Eu não sigo regras, mas não invado espaços.
O que eu faço, é viver de forma intensa, a dona existência, presente que foi dado a mim.
Vou andando sem pensar na forma correta de levar a vida.
E, também, que formula besta é essa, que segue padrões, e nem fazem as pessoas mais felizes.
Prefiro ser a louca de sempre, inquieta, dançante, atrevida e mutante.
Pode rir... pelo menos deste jeito, em muitos momentos sou a mais feliz.
Eu não sigo regras, mas não invado espaços.
O que eu faço, é viver de forma intensa, a dona existência, presente que foi dado a mim.
Vai levando
Bateu o vento, bateu forte, empurrando pro outro norte, pensamentos que coabitam, neste meu círculo confuso. Leva vento bravio, leva com teu assobio os desencantos, os míseros planos que escolhi para mim.
Leva vento, vai levando, vozes em prantos, risos loucos, gargalhadas histéricas, palavras desconexas que não tem sentido algum.
Leva vento...leva contigo, um certo aroma daquela flor de jasmim, talvez o cheiro dela invada, os corações vazios!!!
Bateu o vento, bateu forte, empurrando pro outro norte, pensamentos que coabitam, neste meu círculo confuso. Leva vento bravio, leva com teu assobio os desencantos, os míseros planos que escolhi para mim.
Leva vento, vai levando, vozes em prantos, risos loucos, gargalhadas histéricas, palavras desconexas que não tem sentido algum.
Leva vento...leva contigo, um certo aroma daquela flor de jasmim, talvez o cheiro dela invada, os corações vazios!!!
segunda-feira, 23 de abril de 2012
A Miséria
Farelos ao chão, dê aos câes...
Eu não como restos, me causam refluxo!
Faz tempo, que farelos caem da mesa como se fora misericórdia, permece ali. Eu não preciso disso para viver. Bebo água, e aguardo. Plantei tantas sementes, sementeira, sementeira. Dá os frutos, não depois me dê agora....
terça-feira, 17 de abril de 2012
Depressa, te apressa!
Diz depressa... diz que me quer.
Não deixes, que eu ande em circulos isso vai me cansar.
Que medo é este, que trazes dentro de ti?
Se é junto de mim, que teu riso, vira gargalhada.
Se é comigo que te sentes forte.
Se é em meu peito, que tua cabeça relaxa.
Se é sobre meu corpo, que teu corpo feliz se torna.
Se é o calor de meus lábios, que te faz suspirar.
Se é o meu silêncio, que escuta tuas queixas.
Se é em meus braços que adormeces.
Que medo é esse...que te faz ir embora?
Que medo é este que te faz sempre voltar.
Pense e pense rápido, antes que eu feche a porta, troque o segredo se nem mesmo notar!
Não deixes, que eu ande em circulos isso vai me cansar.
Que medo é este, que trazes dentro de ti?
Se é junto de mim, que teu riso, vira gargalhada.
Se é comigo que te sentes forte.
Se é em meu peito, que tua cabeça relaxa.
Se é sobre meu corpo, que teu corpo feliz se torna.
Se é o calor de meus lábios, que te faz suspirar.
Se é o meu silêncio, que escuta tuas queixas.
Se é em meus braços que adormeces.
Que medo é esse...que te faz ir embora?
Que medo é este que te faz sempre voltar.
Pense e pense rápido, antes que eu feche a porta, troque o segredo se nem mesmo notar!
sábado, 14 de abril de 2012
Nem na dor
Olha, eu sou o teu inverso.
Friamente de ti discordo...
Não há poesia, na saudade...
Nem beleza na dor!
Não te incomodes.
Pinte teu quadro de fruta cor.
Eu mantenho o que sou...não me agrada climas quentes, se é que me entendes.
Lá também brota flor, um tanto sem cor. Beleza fria?
Vivo dentro de ti, já notou?
Friamente de ti discordo...
Não há poesia, na saudade...
Nem beleza na dor!
Não te incomodes.
Pinte teu quadro de fruta cor.
Eu mantenho o que sou...não me agrada climas quentes, se é que me entendes.
Lá também brota flor, um tanto sem cor. Beleza fria?
Vivo dentro de ti, já notou?
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Beijo de passarinho...beijo mel
É mel o gosto de teu beijo.
Teu lábio repousa no meu. É, como se fosse um beija flor, depositando sereno, o néctar no cálice da flor.
Minha alma acolhe o leve toque, mesmo sabendo que é breve...
Há um jeito libertário, enquanto estiver ali...é!!!
Teu lábio repousa no meu. É, como se fosse um beija flor, depositando sereno, o néctar no cálice da flor.
Minha alma acolhe o leve toque, mesmo sabendo que é breve...
Há um jeito libertário, enquanto estiver ali...é!!!
Quase nada
Sou aquela, tenho a mania de viajar. Ando de lugar em lugar.
Tenho anseios, olha a mala....tem quase nada dentro dela.
Eu procuro, procuro e não acho, o que preencha o vácuo que há em mim.
Eu nem sei quem sou!
Ah, não se importe, eu já nasci assim, sempre procurando algo dentro de mim.
Tenho anseios, olha a mala....tem quase nada dentro dela.
Eu procuro, procuro e não acho, o que preencha o vácuo que há em mim.
Eu nem sei quem sou!
Ah, não se importe, eu já nasci assim, sempre procurando algo dentro de mim.
domingo, 8 de abril de 2012
Menina
Assim descalça, a chuva lava minha alma. Eu menina, brincando na chuva, desfaço medos. Sinto frescor bater no rosto, nem importa, se estou sózinha!!!
Mar, nós
Amor, frenesi, mar tocando em ti... em mim.
Braços, que se enlançam na doce dança das ondas.
Bocas que se encaixam, respirando uma para outra.
Noite, baile da lua, ternura doce euroria, meu bem como eu amo você!!
Braços, que se enlançam na doce dança das ondas.
Bocas que se encaixam, respirando uma para outra.
Noite, baile da lua, ternura doce euroria, meu bem como eu amo você!!
quinta-feira, 5 de abril de 2012
Pequena
Quando era pequena, eu pensei tantas coisas. Eu achava que tudo seria encanto, minha familia para sempre viveria.
Casaria num vestido branco aqueles de princesa, eu amaria.
Manteria meu diário, teria filhos sorridentes.
Viveria assim para sempre...relampiou!!!
Casaria num vestido branco aqueles de princesa, eu amaria.
Manteria meu diário, teria filhos sorridentes.
Viveria assim para sempre...relampiou!!!
zommmm
Roda tão rápido a roda da vida, que quase nem noto a atrevida deixando marcas como se fosse feridas, nos cantos dos olhos , na boca outrora soberba.
Tão desumana esta roda gira, que freneticamente de mim era tira, a cada dia, e todo dia, a capacidade de entender a mudança.
Se ela andasse mais lenta...lenta.
Se a roda trancasse? No tempo parasse?
Vou trapacear, vou partir antes dela girar.
Tão desumana esta roda gira, que freneticamente de mim era tira, a cada dia, e todo dia, a capacidade de entender a mudança.
Se ela andasse mais lenta...lenta.
Se a roda trancasse? No tempo parasse?
Vou trapacear, vou partir antes dela girar.
quarta-feira, 4 de abril de 2012
Dias livres
Vi teu olhar hoje cravado em mim. Te sabotei.
Fui embora e te deixei ali, parado.
Pensa que segunda é dia alforria?
Fica com todo teu tempo, teus dias livres, tardes e manhãs.
Já não me serve, tua agenda com dias e horas determindas.
Já não me atrae teu olhar, o peso do teu corpo sobre meu corpo...quer saber?
Me cansa demais.
Eu não suportava tua saída sempre apressada, teu perfume sem nome, tua mão depois do sexo....se fazia caridosa.
Ora vá se danar!!!
Fui embora e te deixei ali, parado.
Pensa que segunda é dia alforria?
Fica com todo teu tempo, teus dias livres, tardes e manhãs.
Já não me serve, tua agenda com dias e horas determindas.
Já não me atrae teu olhar, o peso do teu corpo sobre meu corpo...quer saber?
Me cansa demais.
Eu não suportava tua saída sempre apressada, teu perfume sem nome, tua mão depois do sexo....se fazia caridosa.
Ora vá se danar!!!
terça-feira, 3 de abril de 2012
A mulher
A mulher que morava ao lado, vivia corroída pela aflição.
A outra da casa vizinha, por anos observara a devastação causada pela solidão, desamor, pancadas sofrida...pela mulher da casa ao lado.
Seus filhos iam e voltavam, o etílico corria solto, na casa da mulher do lado.
Gritos, pedidos inúteis de socorro.
Ah, isso era tão desumano.
Que rebentasse então o coração, que sangrasse pelos poros, talvez ela a mulher da casa ao lado, se libertasse.
O carrasco nunca enxerga a dor!!!
Um dia assim, pega de surpresa, viu a mulher da casa ao lado, frente a sua janela, entre olhares cúmplices, silenciosos, altamente audíveis.
Mas, que paradoxo...elas se entenderam.
Entre as duas, nasceria o segredo.
A gasolina, os pneus velhos,
era para não haver chances, nem de relance do erro acontecer.
A mulher da casa ao lado entrou, seguida pela outra, deitou em sua cama cobertas de trapos. Deu-lhe a unica ordem de toda sua triste vida, sorrindo disse: Molhe tudo, ateie fogo, livra-me.
Em seu rosto havia um sorriso de gratidão.
A outra, a que sempre observava, sem hesitação pôs fogo na dor. Labaredas altas, ergueram-se, queimando a velha casa até o fim. Cabisbaixa, andando lenta, pegou uma flor... e jogou sobre as cinzas que restaram, da vida da mulher da casa do lado.
Acabou!!!
A outra da casa vizinha, por anos observara a devastação causada pela solidão, desamor, pancadas sofrida...pela mulher da casa ao lado.
Seus filhos iam e voltavam, o etílico corria solto, na casa da mulher do lado.
Gritos, pedidos inúteis de socorro.
Ah, isso era tão desumano.
Que rebentasse então o coração, que sangrasse pelos poros, talvez ela a mulher da casa ao lado, se libertasse.
O carrasco nunca enxerga a dor!!!
Um dia assim, pega de surpresa, viu a mulher da casa ao lado, frente a sua janela, entre olhares cúmplices, silenciosos, altamente audíveis.
Mas, que paradoxo...elas se entenderam.
Entre as duas, nasceria o segredo.
A gasolina, os pneus velhos,
era para não haver chances, nem de relance do erro acontecer.
A mulher da casa ao lado entrou, seguida pela outra, deitou em sua cama cobertas de trapos. Deu-lhe a unica ordem de toda sua triste vida, sorrindo disse: Molhe tudo, ateie fogo, livra-me.
Em seu rosto havia um sorriso de gratidão.
A outra, a que sempre observava, sem hesitação pôs fogo na dor. Labaredas altas, ergueram-se, queimando a velha casa até o fim. Cabisbaixa, andando lenta, pegou uma flor... e jogou sobre as cinzas que restaram, da vida da mulher da casa do lado.
Acabou!!!
quinta-feira, 29 de março de 2012
Não fugi, nem voce
Eu sabia, quando te olhei
Eu sabia, que este olhar me prenderia
Eu sabia, que havia magia no dia que te vi, pela primera vez
Eu sabia, que se corresse aquela hora não adiantaria
Eu sabia, que voce me buscaria
Eu sabia, que nosso destino marcaria
Eu sabia....
Eu sabia, que este olhar me prenderia
Eu sabia, que havia magia no dia que te vi, pela primera vez
Eu sabia, que se corresse aquela hora não adiantaria
Eu sabia, que voce me buscaria
Eu sabia, que nosso destino marcaria
Eu sabia....
Placas
Fechado faz tempo, quem passa nem vê.
É dentro de mim. Por que?
Não tem placas, nem alugo, nem vendo.
Tampouco surpreendo.
Não recebo visitas...fecharam por fora!!!
É dentro de mim. Por que?
Não tem placas, nem alugo, nem vendo.
Tampouco surpreendo.
Não recebo visitas...fecharam por fora!!!
Vejo
Eu vejo arte onde a caos.
Eu vejo saída onde há ruinas.
E o meu norte, é o caminho que eu mesma me mostro!
Eu vejo saída onde há ruinas.
E o meu norte, é o caminho que eu mesma me mostro!
domingo, 25 de março de 2012
Frio
Zero grau...
Lareira acessa, aquece a fortaleza que abriga o corpo meu.
Chocolate quente, toca o céu da boca, enroscada na coberta, dou uma vacilada... penso em voce.
Mas, é bem rapidinho, porque logo bebo o vinho, então tomada da leveza que me apraz, fico assim olhando o fogo.
A lenha indo-se aos poucos.
O inverno vem feroz.
Ora, tenho mais o que fazer, vou consumir linha por linha, pego o livro e vou ler!!!
Lareira acessa, aquece a fortaleza que abriga o corpo meu.
Chocolate quente, toca o céu da boca, enroscada na coberta, dou uma vacilada... penso em voce.
Mas, é bem rapidinho, porque logo bebo o vinho, então tomada da leveza que me apraz, fico assim olhando o fogo.
A lenha indo-se aos poucos.
O inverno vem feroz.
Ora, tenho mais o que fazer, vou consumir linha por linha, pego o livro e vou ler!!!
Andanças
Me ouves?
Estou dando sinais, que a caminhada cansa, na dança das andanças.
Funerais de mentiras, enganos, frustações de meus planos.
Não é fraqueza é certeza.
Sirva o banquete, comerei fartamente o que restou.
Vou levando na iris, as lembranças. O tempo como jornal muito velho, daquele tom horrível do amarelo, registrou minha minhas façanhas, pura, impuras.
O corpo velho cansou, a esperança viajou.
Agora vou tirar do rosto, o sorriso inventado que funcionou!!!
Estou dando sinais, que a caminhada cansa, na dança das andanças.
Funerais de mentiras, enganos, frustações de meus planos.
Não é fraqueza é certeza.
Sirva o banquete, comerei fartamente o que restou.
Vou levando na iris, as lembranças. O tempo como jornal muito velho, daquele tom horrível do amarelo, registrou minha minhas façanhas, pura, impuras.
O corpo velho cansou, a esperança viajou.
Agora vou tirar do rosto, o sorriso inventado que funcionou!!!
sábado, 24 de março de 2012
Bar
Garçom, traga rápido meu drink....dose dupla, por favor.
Meu cigarrro, o isqueiro, ah não esqueça dê aquele telefonema.
Diga que já cheguei, diga que venha rápido, que coloque o vestido vermelho, a sandalia prata, vamos dançar ao som de Sinatra!
Meu cigarrro, o isqueiro, ah não esqueça dê aquele telefonema.
Diga que já cheguei, diga que venha rápido, que coloque o vestido vermelho, a sandalia prata, vamos dançar ao som de Sinatra!
Pedra
Desvio, água que bate rebate.
Pedra de limbo que fere o instinto.
Ruidoso coração, escorregadio rumor.
Dança coração na procura louca pela paixão!!!
Pedra de limbo que fere o instinto.
Ruidoso coração, escorregadio rumor.
Dança coração na procura louca pela paixão!!!
quarta-feira, 21 de março de 2012
Desta vez...
Tantas vezes, caí e logo levantei, mas desta vez...
Tantas vezes chorei, perdi, e superei, mas desta vez...
Tantas vezes amei, desamei, fui deixada e sobrevivi, mas desta vez...
Tantas vezes sonhei com algo, não realizei, e retomei o caminho, mas desta vez...
Tantas vezes vivi o silêncio dentro de mim, esperei o tempo andar, mas desta vez...
Tantas vezes, eu pensei em ir, mas sempre tinha algo para contestar, mas desta vez...
Tantas vezes dei um volta dentro de mim, recosturei o buraco, ficou artesanal, mas desta vez...
Desta vez, EU não quero fazer nada...estou muito cansada, desta vez!!!
Tantas vezes chorei, perdi, e superei, mas desta vez...
Tantas vezes amei, desamei, fui deixada e sobrevivi, mas desta vez...
Tantas vezes sonhei com algo, não realizei, e retomei o caminho, mas desta vez...
Tantas vezes vivi o silêncio dentro de mim, esperei o tempo andar, mas desta vez...
Tantas vezes, eu pensei em ir, mas sempre tinha algo para contestar, mas desta vez...
Tantas vezes dei um volta dentro de mim, recosturei o buraco, ficou artesanal, mas desta vez...
Desta vez, EU não quero fazer nada...estou muito cansada, desta vez!!!
quinta-feira, 15 de março de 2012
Trem
Lá vem o trem...
Ele vem e vai...
E, passam décadas.
Uns sobem, outros ficam por ali, pelas esquinas, á espera do próximo, que virá ou não.
Escolhas, medos, incertezas, se enlaçam com a intensa vontade do novo, do recomeçar.
Corre pega o trem, gruda tua mão de maneira tal, que te sustente a viagem por inteira. Se sair dos trilhos, e caires, corre atrás, torna a subir.Não fica no meio do caminho!!!
Ele vem e vai...
E, passam décadas.
Uns sobem, outros ficam por ali, pelas esquinas, á espera do próximo, que virá ou não.
Escolhas, medos, incertezas, se enlaçam com a intensa vontade do novo, do recomeçar.
Corre pega o trem, gruda tua mão de maneira tal, que te sustente a viagem por inteira. Se sair dos trilhos, e caires, corre atrás, torna a subir.Não fica no meio do caminho!!!
sexta-feira, 9 de março de 2012
Sinais..
Não estou mais de ressaca, faz tempo que não bebo nada.
Meu vicío era voce. Fiquei curada desta paixão louca, sedutora.
Mas, não escapo da próxima.
Já sinto sinais!
Providenciei perfume, ajeitei o cabelo, já subi no salto, meu olhar foi profundo. Ao toque de tua mão, já bateu forte o coração, tua mão tremeu. Já antevejo o perigo, tenho faro disso, vou quebrar a cara de novo!!!
Meu vicío era voce. Fiquei curada desta paixão louca, sedutora.
Mas, não escapo da próxima.
Já sinto sinais!
Providenciei perfume, ajeitei o cabelo, já subi no salto, meu olhar foi profundo. Ao toque de tua mão, já bateu forte o coração, tua mão tremeu. Já antevejo o perigo, tenho faro disso, vou quebrar a cara de novo!!!
quinta-feira, 8 de março de 2012
Saí
Não estou.
Saí.
Fui dar uma volta dentro de mim.
Volto logo.
Assim que souber, contornar as entrelinhas, das linhas, usar
melhor a agulha, na hora de encurtar a barra...então eu dei a volta de saia!!!
Saí.
Fui dar uma volta dentro de mim.
Volto logo.
Assim que souber, contornar as entrelinhas, das linhas, usar
melhor a agulha, na hora de encurtar a barra...então eu dei a volta de saia!!!
terça-feira, 6 de março de 2012
Pós 40...
Fiquei atrevida, despojada, ousada. Mistura de mulher laquê, e jeito de menina.
Seduzo e sou seduzida, só que já não entro na fila para disputar lugar.
Se me quer... demonstra. Adoro carinhos, presentes e cafuné. Não divido, boca, cama, e amor.
E também se achar chato, eu sendo assim, anda....
Seduzo e sou seduzida, só que já não entro na fila para disputar lugar.
Se me quer... demonstra. Adoro carinhos, presentes e cafuné. Não divido, boca, cama, e amor.
E também se achar chato, eu sendo assim, anda....
Vida
Eu me aqueço, mas sinto o peso do caminho que vou trihar.
Eu dou risada, chuto, e chupo dedo. Já tenho certo meu lugar.
Sou amado, esperado, e se não fosse não me importaria.
Chegou o motivo pelo qual fui chamado....Deus salve a vida!!!
Eu dou risada, chuto, e chupo dedo. Já tenho certo meu lugar.
Sou amado, esperado, e se não fosse não me importaria.
Chegou o motivo pelo qual fui chamado....Deus salve a vida!!!
Retorno
Passaram-se tantos anos!
Como o tempo foi tão rápido, comentava a velha mulher ao olhar, a sua antiga casa. Lar doce lar, balbuciou ela...
Ainda podia sentir, a alegria contagiante da brincadeira de roda, lá estava o toco, que servia de apoio para rachar a madeira, que virava lenha aquecendo a sala no inverno, no mesmo lugar.
Queria correr, mas não podia, sentou-se ao lado da velha e amada casa. E, chorou ...
Como o tempo foi tão rápido, comentava a velha mulher ao olhar, a sua antiga casa. Lar doce lar, balbuciou ela...
Ainda podia sentir, a alegria contagiante da brincadeira de roda, lá estava o toco, que servia de apoio para rachar a madeira, que virava lenha aquecendo a sala no inverno, no mesmo lugar.
Queria correr, mas não podia, sentou-se ao lado da velha e amada casa. E, chorou ...
Agito
Agitado ele passara a vida correndo, corria dentro e fora de si. Na procura constante de saber por instantes, o que mesmo ele queria.
Confuso, quase se perde , mas ainda é tempo de recolher no vento, seu grande passatempo de formar a real idéia de si.
Vai tocando a vida, no ritmar o samba, ao som do pandeiro!!!
Confuso, quase se perde , mas ainda é tempo de recolher no vento, seu grande passatempo de formar a real idéia de si.
Vai tocando a vida, no ritmar o samba, ao som do pandeiro!!!
sábado, 3 de março de 2012
Outra estação
E, quando o outono chegar, vou revirar minhas gavetas internas. Lá fora, só espiar a imagem da hora, contorno da folha caída, beleza explícita da estação. Brisa que sopra leve, livros sobre a mesa, passeio no domingo sob o sol amigo, na temperatura ideal.
Encontro com os amigos, com um melhor sorriso. Tempos de mudança, tomara que a natureza não se zangue, e mantenha o outono na sua beleza lúdica!!!
Encontro com os amigos, com um melhor sorriso. Tempos de mudança, tomara que a natureza não se zangue, e mantenha o outono na sua beleza lúdica!!!
Daí...
E daí que hoje estou mau humorada!
Eu vivo dando cabeçada!
Eu não aprendo, e sempre exerço esse tal de desapego, que só me faz chorar.
Para o inferno, suas frases antigas, repetitivas de homem estável.
Eu vou mudar, começo pelo meu vocabulário.
Vá se danar.
Vai e volta, passando para mim a culpa, de quem não sabe o quer.
Eu vivo dando cabeçada!
Eu não aprendo, e sempre exerço esse tal de desapego, que só me faz chorar.
Para o inferno, suas frases antigas, repetitivas de homem estável.
Eu vou mudar, começo pelo meu vocabulário.
Vá se danar.
Vai e volta, passando para mim a culpa, de quem não sabe o quer.
Cheguei cedo?
Não há niguém na igreja á me esperar .
Voce não está...você não virá.
Somente eu, o motorista, e meu buquê.
Não há amigos, nem familia, fiz como voce desejou.
Porém, quando a sua mala vi fechada ontem no corredor, eu tive a nítida certeza, que voce partiria!
Eu vou de volta para casa, vou tirar uma fotografia, colocar na moldura a minha imagem sózinha!
Voce não está...você não virá.
Somente eu, o motorista, e meu buquê.
Não há amigos, nem familia, fiz como voce desejou.
Porém, quando a sua mala vi fechada ontem no corredor, eu tive a nítida certeza, que voce partiria!
Eu vou de volta para casa, vou tirar uma fotografia, colocar na moldura a minha imagem sózinha!
quinta-feira, 1 de março de 2012
A ti
Deu vontade de te abraçar, te dar colo, te ouvir.
Ser fada por um segundo, e com condão, te jogar no mundo do amor, Por nos teus cabelos, fitas muticoloridas, fazer cachos. Te fazer menina.
Soprar os sonhos, e faze-los de vez ficar!
Taurina no ar....
Ser fada por um segundo, e com condão, te jogar no mundo do amor, Por nos teus cabelos, fitas muticoloridas, fazer cachos. Te fazer menina.
Soprar os sonhos, e faze-los de vez ficar!
Taurina no ar....
Cansada
De tanto olhar a madrugada, escura, sem fim, iluminada pela luz amarelada, nostalgica, lá de embaixo, descendo a escada, na dobrada da rua silenciosa. A mulher pensa no fim, apaga o cigarro, pega a garrafa do seu vinho predileto, seu amigo, seu amante, seu sedante, bebe rápido, assim mesmo no gargalo. Quase quebra o salto de mau jeito, do seu sapato preto, senta na janela e olha...pensa e chora.
Ouvi o apito, se esconde envergolhada, é o guarda rua fazendo a jornada.
Ah, anjo da guarda...
Ouvi o apito, se esconde envergolhada, é o guarda rua fazendo a jornada.
Ah, anjo da guarda...
Tua ausência
Eu me rendo, não aguento tua ausência. Mas, te digo não te afaste de novo, sem aviso. Não me faça de tolo eu te suplico.
Tenho na pele teu cheiro, nos olhos teu sorriso.
E, dentro da mente retumba o ritmo quente, da tua fala inocente dizendo sempre Eu te amo!!!
Tenho na pele teu cheiro, nos olhos teu sorriso.
E, dentro da mente retumba o ritmo quente, da tua fala inocente dizendo sempre Eu te amo!!!
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
Pobre vivente
O objeto contundente perfura rápido, o corpo do pobre vivente.
O obscuro sujeito, que provoca a ação, com um olhar ironico parece não acreditar. Ainda em pé, dá por finda a missão.
Lavada fora sua honra, pensa o vacilão, não há certeza sobre o fato.
Porque virá á distância... Maria beijar João!
O obscuro sujeito, que provoca a ação, com um olhar ironico parece não acreditar. Ainda em pé, dá por finda a missão.
Lavada fora sua honra, pensa o vacilão, não há certeza sobre o fato.
Porque virá á distância... Maria beijar João!
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Canto
Fora uma noite e tanto, bebi teu encanto, do meu lábio escorreu a umidade gostosa do lábio teu.
Tua saliva secou, do beijo ficou o desejo ardente, de fazer diferente na proxima noite...
Tua saliva secou, do beijo ficou o desejo ardente, de fazer diferente na proxima noite...
Trilha
Tu e teus medos, assim percorre o caminho, ou será que sou eu que nao vejo, teu desalinho?
Caminhas em outra trilha, eu nem sei se me importo...tu me intriga musisista.
Eu não ouço tua canção, como diz o poeta...tu passarinho!!!
Caminhas em outra trilha, eu nem sei se me importo...tu me intriga musisista.
Eu não ouço tua canção, como diz o poeta...tu passarinho!!!
domingo, 26 de fevereiro de 2012
Tic tactic tac
Joguei meu corpo cansado, feito trapo esfarrapado, num fundo da cama.
Eu até pensei em não levantar, até o banho eu ia negar. Mas, depois a clareza tomou conta, de todos meus compartimentos secretos.
Vi o relógio, girar acelerado...tic tac tic tac....zummmm
De um salto, corri ao banho, sujeito estranho pensei.
Saí para rua, já de pensamento novo.
Nossa como ainda sou garoto, sentei na mesa de um bar, pedi uma cerveja, e congelei....
Eu até pensei em não levantar, até o banho eu ia negar. Mas, depois a clareza tomou conta, de todos meus compartimentos secretos.
Vi o relógio, girar acelerado...tic tac tic tac....zummmm
De um salto, corri ao banho, sujeito estranho pensei.
Saí para rua, já de pensamento novo.
Nossa como ainda sou garoto, sentei na mesa de um bar, pedi uma cerveja, e congelei....
Medo
Fiquei andando inquieta, esperando o dia raiar.
Tinha dentro de mim, a vaga e louca sensação, que a busca ia acabar.
Ah, medo simplório... que leva a loucura, me tira do sério, já não me conheço mais.
E, cada sorriso, eu me deixo levar.
Depois quando estou só...eu grito!!!
Tinha dentro de mim, a vaga e louca sensação, que a busca ia acabar.
Ah, medo simplório... que leva a loucura, me tira do sério, já não me conheço mais.
E, cada sorriso, eu me deixo levar.
Depois quando estou só...eu grito!!!
Não irei....
Droga, amanhã é segunda, talvez eu queria te ver. Forçar um encontro ao acaso, que deste acaso nada tem, eu minto para mim mesma, e daí?
Vou te olhar, e talvez voce nem me veja. Em todo caso, para me afastar desta tortura pegajosa, vou por entre as pernas, o perfume que voce mais gosta.
Com a saia que voce curtia, no salto da maestria de quem sabe seduzir. Vou caminhar em tua frente, como se não te visse, porque já sei que voce vai dizer.
Vamos tomar um café?
Eu não irei!
Acho, talvez, bem eu não sei...
Vou te olhar, e talvez voce nem me veja. Em todo caso, para me afastar desta tortura pegajosa, vou por entre as pernas, o perfume que voce mais gosta.
Com a saia que voce curtia, no salto da maestria de quem sabe seduzir. Vou caminhar em tua frente, como se não te visse, porque já sei que voce vai dizer.
Vamos tomar um café?
Eu não irei!
Acho, talvez, bem eu não sei...
Chama
A oscilante chama amarela, não me faz temer se apagar, porque acendo mil vezes, pelo simples fato que a sua cor, me faz delirar. Gosto de ver, aquele cordão branco, ser capaz de tal efeito, do branco se faz a cor. Me deixo levar...
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Dançar...
Quando a ficha caiu, a musica tocou. Adorava aquela velha máquina, o bar da estrada, a garçonete sempre distante, me servindo um drink.
Adorava dançar aqueles ritmos quente, jazz, rock, blues.
Ver a cara sorridente do dono do lugar. Meu ingles era péssimo, meu corpo levitava.
Isso foi há 30 anos atrás!!!
Adorava dançar aqueles ritmos quente, jazz, rock, blues.
Ver a cara sorridente do dono do lugar. Meu ingles era péssimo, meu corpo levitava.
Isso foi há 30 anos atrás!!!
Enfeitada
Hoje pensei em sair enfeitada, prender o cabelo em trança, vestida e ao mesmo tempo desnuda.
Com a boca pintada, bem contornada. Em cima de sandália bonita, com meu perfume amadeirado, o olho bem desenhado. Assim para chamar atenção de alguém especial, que me dê uma flor.
Menina eu sou!!!
Com a boca pintada, bem contornada. Em cima de sandália bonita, com meu perfume amadeirado, o olho bem desenhado. Assim para chamar atenção de alguém especial, que me dê uma flor.
Menina eu sou!!!
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
Vagar
Inscontante, intolerante,inseguro, imprudente.
Muda de porto, não há mais como atracar.
Já não me atrae, o perigo. Não quero correr risco neste barco descuidado, sem mapa, sem destino.
Sem bússola!!!
Desorientado. Você me fez refletir.
Muda de porto, não há mais como atracar.
Já não me atrae, o perigo. Não quero correr risco neste barco descuidado, sem mapa, sem destino.
Sem bússola!!!
Desorientado. Você me fez refletir.
Mansinho
E, quando chegar o inverno, tu vai chegar de mansinho, feito passarinho,querendo pousar.
Teu ninho, não sei se vai estar no mesmo lugar!!!
Teu ninho, não sei se vai estar no mesmo lugar!!!
domingo, 19 de fevereiro de 2012
Beijo
E quando vi, teus lábios úmidos colaram nos meus, um forte frenesi percorreu meu corpo. E, de repente entre eu e tu, algo estranho, diferente e confuso nasceu...
Fotografo da alma
Deu um clic,e do registro da imagem deu vida, a bela e indefesa criaturinha, que rastejava feliz na sua trilha.
Do clic, fez emoção, misto de amor e paixão.
Alucinado, quando a imagem revelou, ele viu em volta uma luz colorida, que sua visão não pegou.
Mas, sua alma captou!!!
Do clic, fez emoção, misto de amor e paixão.
Alucinado, quando a imagem revelou, ele viu em volta uma luz colorida, que sua visão não pegou.
Mas, sua alma captou!!!
Abandono
Enquanto comia feito um porco, com a cara lambusada daquele molho vermelho, o grotesco homem celebrava rindo, a matança dos animais, na sua tv 14 polegadas.
O corpo desingonçado, vestia camisa xadrez surrada.
A calça que suportava a imensa barriga, era segura por dois velhos suspensorios, presente de sua irmã.
O pobre idiota, plantava flores!
E, elas sempre abriam-se na primavera, na fração mais colorida.
Enquanto o abandono era cinzento!!!
O corpo desingonçado, vestia camisa xadrez surrada.
A calça que suportava a imensa barriga, era segura por dois velhos suspensorios, presente de sua irmã.
O pobre idiota, plantava flores!
E, elas sempre abriam-se na primavera, na fração mais colorida.
Enquanto o abandono era cinzento!!!
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Um café...
Caiu a noite, a madrugada se fez notar.
Silenciosa avança, se faz amiga, mas não é,deixa marcas.
Mais um café.
O pensamento voa, tal qual a canção.
Procuro o sono, os sonhos, a surpresa, um som de telefone, um toque no interfone, uma mensagem no celular. Ao invés disso, ela a madrugada vai comendo pelas beiradas a minha ansia de amar. Estou confusa por ora, lá vem a aurora, daqui a pouco vai clarear, e tudo vai passar. Porém exatamente igual, no outro dia talvez repita a maldita rotina.
Ou não...
Silenciosa avança, se faz amiga, mas não é,deixa marcas.
Mais um café.
O pensamento voa, tal qual a canção.
Procuro o sono, os sonhos, a surpresa, um som de telefone, um toque no interfone, uma mensagem no celular. Ao invés disso, ela a madrugada vai comendo pelas beiradas a minha ansia de amar. Estou confusa por ora, lá vem a aurora, daqui a pouco vai clarear, e tudo vai passar. Porém exatamente igual, no outro dia talvez repita a maldita rotina.
Ou não...
Alguém...
Tem alguém aqui que reme por mim?
Dá força neste leme, anda, direita, esquerda, para frente, para trás. Faz o barco andar, deixa que eu te veja.
Singra o mar, não aterra nesta terra, onde o que tem eu não posso explicar.
Eu nem sempre sei de mim!!!
Dá força neste leme, anda, direita, esquerda, para frente, para trás. Faz o barco andar, deixa que eu te veja.
Singra o mar, não aterra nesta terra, onde o que tem eu não posso explicar.
Eu nem sempre sei de mim!!!
Anjo?
Tudo ia bem, até que ela virou-se e disse, quando voce vai parar de dizer o que eu devo fazer?
Ele ainda tentou defender-se, mas o olhar dela era incisivo, cansado, decidido.
Ele achou melhor ir embora, aquela mulher notara o seu desamor. Afinal dentro dele vivia um breu, buraco negro, ele era vitíma, mas também culpado, anjo e diabo. Tão desistimulado...
Ele ainda tentou defender-se, mas o olhar dela era incisivo, cansado, decidido.
Ele achou melhor ir embora, aquela mulher notara o seu desamor. Afinal dentro dele vivia um breu, buraco negro, ele era vitíma, mas também culpado, anjo e diabo. Tão desistimulado...
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
O mar azul
Olha o mar tão azul, olha as ondas formando lá atrás... explodindo na areia branca que vem beijar meus pés.
Olha o sol, que luz.
Olha o sorriso dos jovens, dos velhos, olha o bem estar na orla, olha os beijos dos enamorados, olha o caldo, olha as crianças brincando de castelinho.
Olha, mas olha com carinho, registra na mente este momento. E quando mais tarde, a angustia te chegar. Lembra que tudo na vida, vai, volta e torna a ir, igual a onda do mar. Mas, guarda na tua mente, de forma quente, que o mundo é lindo por exelência!!!
Olha o sol, que luz.
Olha o sorriso dos jovens, dos velhos, olha o bem estar na orla, olha os beijos dos enamorados, olha o caldo, olha as crianças brincando de castelinho.
Olha, mas olha com carinho, registra na mente este momento. E quando mais tarde, a angustia te chegar. Lembra que tudo na vida, vai, volta e torna a ir, igual a onda do mar. Mas, guarda na tua mente, de forma quente, que o mundo é lindo por exelência!!!
Meu Carnaval
Vou botar minha roupa de palhaço, meu nariz vermelho e vou sambar até cair. Vou morrer de rir, me fazer de outro, brincar de ser feliz. Talvez depois eu me esconda, ali no palacio...
Sei não, lá eles já morrem de rir!!!
Sei não, lá eles já morrem de rir!!!
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
Ausente....
Cadê as pessoas que deveriam estar aqui?
Quem se importa. O império comanda, come caviar...
As sardinhas serão servidas, na lata enferrujada.
Uma andorinha não fará a troca de estação, mesmo que derrube todos , no famoso efeito dominó.
E tudo ou quase nada importa.
Quem sabe pintar a cara !!!
Quem se importa. O império comanda, come caviar...
As sardinhas serão servidas, na lata enferrujada.
Uma andorinha não fará a troca de estação, mesmo que derrube todos , no famoso efeito dominó.
E tudo ou quase nada importa.
Quem sabe pintar a cara !!!
Fora daqui
Eu quero dormir, o sono custa a chegar, mais um cigarro, mais uma taça, cheiro de mofo neste quarto pequeno.
Quero voltar!
Mas, que país é esse que me fascina a moeda,
que me prende na crença absoluta de tornar-me rica, e para meu Brasil voltar.
E, toda noite engulo o choro, na ansia vã de realizar meu sonho, para aquela casa, naquele bairro eu poder comprar...a casa!!!
Quero voltar!
Mas, que país é esse que me fascina a moeda,
que me prende na crença absoluta de tornar-me rica, e para meu Brasil voltar.
E, toda noite engulo o choro, na ansia vã de realizar meu sonho, para aquela casa, naquele bairro eu poder comprar...a casa!!!
Nem sei
Anda, cala minha boca com um beijo, antes que te despeje do resto do desejo que eu penso ter sobrado em mim.
Nem sei se quero... acho que vou vomitar!
Nem sei se quero... acho que vou vomitar!
domingo, 5 de fevereiro de 2012
Romeu
E, quase todas manhãs o beija flor Romeu, vem beijar os pendulos vermelhos, da minha árvore em flor, e da janela espiono, escuto o canto feliz...Silêncio dentro de mim!!!
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
O sol
O sol está todo faceiro, acorda cedo, dorme tarde, nesta época por aqui ele abusa da liberdade.
Toca o corpo das donzelas.
Colorido ele tem um caso de paixão com o mar. Amante da natureza, toca cedo cada folha, desce a luz pelas copas das árvores, delicado faz sorrir a criança. Soberano é o Rei Sol!!!
Toca o corpo das donzelas.
Colorido ele tem um caso de paixão com o mar. Amante da natureza, toca cedo cada folha, desce a luz pelas copas das árvores, delicado faz sorrir a criança. Soberano é o Rei Sol!!!
Sem reta...
Eu vou assim descrevendo tudo que se passa em mim. O que fica são memórias, nada mais. Não se cogita folga, é tempo de mais.
Saio da reta, adoro controversias, sair da inércia, fazer laboratorio de mim. Eu já não me importo com o que pensam de mim, eu quero e desejo ser assim ...mais ou menos normal!!!
Saio da reta, adoro controversias, sair da inércia, fazer laboratorio de mim. Eu já não me importo com o que pensam de mim, eu quero e desejo ser assim ...mais ou menos normal!!!
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Rota 66
Eu sonhei que atravessara a rota 66, eu sonhei com a velha bomba de gasolina, o café, a garçonete bonita, os motéis a beira da estrada. Os homens de cara não muito simpática, os caminhoneiros com seus cabelos sebosos e longos, barbas ruivas e as garotas mais bonitas. As motocicletas, as velhas jaquetas de couro, o jogo de bilhar, e a romantica musica, que rolava ao tilintar da moeda na máquina.
Ah, Rota 66, eu ainda passo lá...
Ah, Rota 66, eu ainda passo lá...
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
Chicletes
Saudade do tempo que eu decidia, com total convicção, quem ficava quem partia.
Eu tinha um frescor... eu pensava que quanto mais a vida andava, mas dona de mim eu seria. Eu não sabia que juventude corria assim tão depressa, eu tinha um Gippe, usava saia justa, cilíos postiços, me chamavam de boneca. Mascava chiclete, estava na onda...tempo lindo, Mas, eu não sabia que a juventude corria...
Eu tinha um frescor... eu pensava que quanto mais a vida andava, mas dona de mim eu seria. Eu não sabia que juventude corria assim tão depressa, eu tinha um Gippe, usava saia justa, cilíos postiços, me chamavam de boneca. Mascava chiclete, estava na onda...tempo lindo, Mas, eu não sabia que a juventude corria...
Eu te chamei!!!
Eu te chamei, te ofereci um café, me deixastes assim.
Vestindo tua camisa, posso ouvir o barulho do chuveiro, teu cigarro ainda acesso no cinzeiro, resto de whisky no copo, ao lado de nossa cama. Encosto meus lábios, beijo roubado, beijo de amante. Deslizo meu corpo sobre os lençois, não quero que saia...não quero vá!!!
Vestindo tua camisa, posso ouvir o barulho do chuveiro, teu cigarro ainda acesso no cinzeiro, resto de whisky no copo, ao lado de nossa cama. Encosto meus lábios, beijo roubado, beijo de amante. Deslizo meu corpo sobre os lençois, não quero que saia...não quero vá!!!
Há..
Há algo indivísível dentro de mim.
Minha cadeia de pensamentos.
Celas...
Cela de ausências, de interrogações, de medos, de gritos, de amor.
Eu me prendo em mim, nas divagações que assolam o torvelinho do caminho. Eu não enlouqueço!!!
Minha cadeia de pensamentos.
Celas...
Cela de ausências, de interrogações, de medos, de gritos, de amor.
Eu me prendo em mim, nas divagações que assolam o torvelinho do caminho. Eu não enlouqueço!!!
domingo, 29 de janeiro de 2012
Libertá.....
A mim me agrada a liberdade!!!
Minha alma, não se sujeita á prisões. Estreitas e escuras ruelas não me servem mais.
Não nasci para viver em calabouço, não vivo ás sombras.(AAita)
Minha alma, não se sujeita á prisões. Estreitas e escuras ruelas não me servem mais.
Não nasci para viver em calabouço, não vivo ás sombras.(AAita)
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
Vê
Não se engane, eu também sou dócil, só corro veloz, fico feroz. Pela vontades, que agem dentro de mim. Por medo, pela fome, pela necessidade explicíta, que você vê em mim!!!
Estranho....
Que brincadeira é essa? Que tunel estranho. Voce não pará de rir, onde vamos? Quero brincar contigo, faz tanto tempo que te não vejo, estou confusa. Agora á pouco eu estava lendo, cadê meus óculos? Eu nem vi voce entrar. Qual cantiga a gente vai cantar?
Não assim não...
Volta amor, não saí andando assim pela noite escura. Olha como a rua está vazia.
Chove.
Eu te amo. Olha não é isso que voce viu.
Eu somente hoje bebi um pouco a mais. Volta, não me deixa.
Olha para trás.
Volta, amanhã eu não bebo mais, eu não consigo correr!Volta
Chove.
Eu te amo. Olha não é isso que voce viu.
Eu somente hoje bebi um pouco a mais. Volta, não me deixa.
Olha para trás.
Volta, amanhã eu não bebo mais, eu não consigo correr!Volta
A cantora
Na estréia ele não fora.
Ela ficara ansiosa no camarim, a meia luz. Esperava pelas rosas, que ele sempre levava. Durante estas horas sentada na poltrona confortável, afinava a voz, assim meio atirada com aquele lencinho branco nas mãos. Como se a voz tivesse o peso do instrumento, cansada nem levantava. Chegara hora, de soltar a voz maviosa. Na sua entrada, a platéia sonorizava aos aplausos o belo lugar. A cabeça baixa, era erguida somente á frente do microfone de ... metal...este era extensão dela.
Para que rosas, num segundo pensou ela...
Ela ficara ansiosa no camarim, a meia luz. Esperava pelas rosas, que ele sempre levava. Durante estas horas sentada na poltrona confortável, afinava a voz, assim meio atirada com aquele lencinho branco nas mãos. Como se a voz tivesse o peso do instrumento, cansada nem levantava. Chegara hora, de soltar a voz maviosa. Na sua entrada, a platéia sonorizava aos aplausos o belo lugar. A cabeça baixa, era erguida somente á frente do microfone de ... metal...este era extensão dela.
Para que rosas, num segundo pensou ela...
Eu e o espelho
Minha fotografia esta ficando sem cor.
Eu ando fazendo um colorido onde não há. O espelho ingrato reflete impiedoso, o embasso do meus negros olhos. Incomodada não me olho. Ah, que importa um espelho, posso pintar meu olho, contonar meus lábios sem precisar de espelho. Eu até consigo dividir o cabelo, bem ao meio, estilo Yoko.
Eu ando fazendo um colorido onde não há. O espelho ingrato reflete impiedoso, o embasso do meus negros olhos. Incomodada não me olho. Ah, que importa um espelho, posso pintar meu olho, contonar meus lábios sem precisar de espelho. Eu até consigo dividir o cabelo, bem ao meio, estilo Yoko.
Busca
Terei eu o tamanho do que busco?
Mas, que busco eu afinal?
Enquanto caminho eu busco, dentro e fora de mim, algo que me faça pulsar, me tire da cara este ar quase patético. Vou refinar minhas idéias, pelo doce prazer de superar.
A busca fala como uma linguagem desconhecida. A busca não saí de mim. Ela está no velho, no novo, nas atitudes que tomo?
Tem ar matemático, mas sendo eu emoção porque razão eu não paro de pensar?
Mas, que busco eu afinal?
Enquanto caminho eu busco, dentro e fora de mim, algo que me faça pulsar, me tire da cara este ar quase patético. Vou refinar minhas idéias, pelo doce prazer de superar.
A busca fala como uma linguagem desconhecida. A busca não saí de mim. Ela está no velho, no novo, nas atitudes que tomo?
Tem ar matemático, mas sendo eu emoção porque razão eu não paro de pensar?
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
Vem
Eu disse vem aqui...
Me abraça logo, me beija.
Fala baixinho no meu ouvido, diz que eu te aguço os sentidos. Diz poéticamente que o momento é veludo. Vem, diz que meu olhar te penetra, meu sorriso te alegra. Vem, diz tudo de uma só vez. Talvez eu acredite. No novo, de novo!!!
Me abraça logo, me beija.
Fala baixinho no meu ouvido, diz que eu te aguço os sentidos. Diz poéticamente que o momento é veludo. Vem, diz que meu olhar te penetra, meu sorriso te alegra. Vem, diz tudo de uma só vez. Talvez eu acredite. No novo, de novo!!!
Pintara
Ele nunca fora um esportista, embora magro andava sempre cansado. Dizem que já nascera assim....entretanto pintava como ninguém.
Seus quadros desconexos, representavam sua alma, poucos amigos, um homem só, de tela só, pincel só, só matizes...sem cor, com cor.
Ele não tinha dor. Havia dor, misturada sim com seu silêncio absurdo. Perdido na solidão, entre o banco e o cavalete!!!
Seus quadros desconexos, representavam sua alma, poucos amigos, um homem só, de tela só, pincel só, só matizes...sem cor, com cor.
Ele não tinha dor. Havia dor, misturada sim com seu silêncio absurdo. Perdido na solidão, entre o banco e o cavalete!!!
domingo, 22 de janeiro de 2012
No peito
Amanhã é domingo, nunca gostei de final de tarde de domingo. Aquela hora do entardecer quando o sol já vai partir.
Me dá um gosto na boca.
Um vázio no peito.
Um aperto na garganta. Fico meio assim, sózinha dentro de mim.
E, não importa nem mesmo, se tiver uma pessoa junto a mim.
Neste instante eu me esvazio....
Me dá um gosto na boca.
Um vázio no peito.
Um aperto na garganta. Fico meio assim, sózinha dentro de mim.
E, não importa nem mesmo, se tiver uma pessoa junto a mim.
Neste instante eu me esvazio....
Eu vou
Hoje eu vou dar uma saida, vou lá na avenida, ver se vida está correndo, vou andando para não cansar. Vou pronto para tudo, porque se der a largada vou correr desvairado...ando meio parado. Ando mais vendo, que fazendo, ando mais cansado que antes.
Ah, mas hoje eu vou...
Ah, mas hoje eu vou...
Sombras
A mulher repetia aos berros, saí daqui, eu não preciso de ti. A moradora do andar abaixo, ouve a batida da porta, o som forte provocado pelos passos rápidos do homem, e pensa, lá se vai ele, curiosa, saí rápido, há tempo de ver, o homem vestido com um belo suéter, alto, ombros largos, era tudo que ela pode ver. Entra, e silência, aproxima-se da janela aberta, ouve um som surdo, curiosa novamente, abre a janela. Lá abaixo, o corpo de sua vizinha...
Em desespero mais por si, fecha a janela, e chora convulsivamente. No ano que passou, a cena fora a mesma. Maldito prédio, maldito lugar. O amor por vezes tem cheiro de morte, deita no chão e ali adormece!!!
Em desespero mais por si, fecha a janela, e chora convulsivamente. No ano que passou, a cena fora a mesma. Maldito prédio, maldito lugar. O amor por vezes tem cheiro de morte, deita no chão e ali adormece!!!
Sinais....
Quando o trem parece que encarrilha, que pode fazer o percurso normal. Lá vem o passageiro indesejável, instala dentro da mente do maquista, o pensamento de mudar o rumo. O maquisnista entre a dúvida de repetir a rotina, alterar as paissagens de sempre, ainda lindas, conhecidas. Pega um novo caminho, supostamente maravilhoso... erra.
E, sem saber para onde ir, fica perdido. Quanto ao indesejável, alheio a tudo, permanece ali, perdido como sempre, e com ele todos que estão no velho e conhecido trem.
Cuidado sempre há placa de alertas, em todo trajeto!!!
E, sem saber para onde ir, fica perdido. Quanto ao indesejável, alheio a tudo, permanece ali, perdido como sempre, e com ele todos que estão no velho e conhecido trem.
Cuidado sempre há placa de alertas, em todo trajeto!!!
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Nó
Ás vezes dá um nó na minha cabeça. E quando desata faz sentido.
Estes nós fortes, não é corda de nó.
Deixa-me por vezes prisioneira, nas questões que logo se tornam tão pequenas.
Calma, eu vou indo deslaçando o que me laça, me prende, me sufoca, me entorta!!!
Estes nós fortes, não é corda de nó.
Deixa-me por vezes prisioneira, nas questões que logo se tornam tão pequenas.
Calma, eu vou indo deslaçando o que me laça, me prende, me sufoca, me entorta!!!
domingo, 15 de janeiro de 2012
Sortilégio
A bruxa implorara, para que a fantasmagórica fogueira não fosse acessa, nem assim os cristãos do lugarejo lhe deram ouvidos. Amarrada a bela bruxa, cala-se, seu olhar torna-se doce. Canta enquanto queima, entoando um hino de Amor!
O padre, amante desumano, possuído pelo ciúme, marcado pela dor, atira-se na fogueira que arde vermelha feito sangue espargindo a cor...
O padre, amante desumano, possuído pelo ciúme, marcado pela dor, atira-se na fogueira que arde vermelha feito sangue espargindo a cor...
Como é?
Eu posso mudar sim.
Caminhar por várias trilhas.
Quem disse que o tempo de minhas rugas, determinam a minha força?
Decidir, é ação solitária, eu traço, rabisco, pinto e bordo.
E, se ferir..é só á mim.
Meu é sinal verde!
Estou viva, a cada dia mais intensa, á cada década, mais inocente...
Eu sei renascer,mas você não!
Caminhar por várias trilhas.
Quem disse que o tempo de minhas rugas, determinam a minha força?
Decidir, é ação solitária, eu traço, rabisco, pinto e bordo.
E, se ferir..é só á mim.
Meu é sinal verde!
Estou viva, a cada dia mais intensa, á cada década, mais inocente...
Eu sei renascer,mas você não!
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
Cidade
Momento de rara beleza, a visão daquela cidade, depois da destruição.
Amanheceu com todos os habitantes, entoando canções, recolhendo do chão o lixo.
A Esperança casou com a União, da soma nascera os filhos chamados de cidadãos da Boa Esperança!
Amanheceu com todos os habitantes, entoando canções, recolhendo do chão o lixo.
A Esperança casou com a União, da soma nascera os filhos chamados de cidadãos da Boa Esperança!
domingo, 8 de janeiro de 2012
Fora embora
Ele já não abria mais a velha e lateral janela, a marca do amor, ficou desenhada na parede...do lado de fora.
Azul
Indivísivel separar a visão da alma, impossível fazer que não se vê, o planeta mudar a geografia. Onde estava eu, quando nada fazia para preservar o lugar, dos filhos dos meus filhos. Onde estava insenta, quando nem sequer percebia, que tudo tem inicio, o meio não conta, mas o fim mata.
Antes e Agora
Sonhado lugar, eu á te esperar. Resolvi não entrar.
Hoje já posso optar, ferida a fera grita, não de dor, nem aflita.
Também não se agita.
A fera grita a liberdade da escolha!
Hoje já posso optar, ferida a fera grita, não de dor, nem aflita.
Também não se agita.
A fera grita a liberdade da escolha!
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
Sobre o amor
Eu já pensei bem sobre tudo.
Estou novamente no salto alto, saia justa, boca bem desenhada, cabelo meio em desalinho, perfume amadeirado.
Na bolsa uma nova agenda, para anotar novos rumos, novos amores. Na mente razão, alma aberta para o amor, mas adotei o GPS.
Eu decido o caminho!!!
Estou novamente no salto alto, saia justa, boca bem desenhada, cabelo meio em desalinho, perfume amadeirado.
Na bolsa uma nova agenda, para anotar novos rumos, novos amores. Na mente razão, alma aberta para o amor, mas adotei o GPS.
Eu decido o caminho!!!
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
Aos olhos de quem não vê...
A grande manchete exibia na capa, a estranha foto, de um laço de fita, desfazendo o nó...
Pensando o editor, resmunga. Mas, que droga de fotografia é essa?
Quem vai entender uma laço desfeito, numa época como esta?
A tiragem atingiu uma meta incalculável.
Sorrindo, o captador de alma, tinha focado sua lente, num laço de fita que prendia o cabelo de uma jovem, o nó desprendia-se, ao balançar da cabeça da garota.
Liberdade, essa era a mensagem!!!
Pensando o editor, resmunga. Mas, que droga de fotografia é essa?
Quem vai entender uma laço desfeito, numa época como esta?
A tiragem atingiu uma meta incalculável.
Sorrindo, o captador de alma, tinha focado sua lente, num laço de fita que prendia o cabelo de uma jovem, o nó desprendia-se, ao balançar da cabeça da garota.
Liberdade, essa era a mensagem!!!
Não...
Do primeiro dia sorri: ao primeiro não.
E, a este não calei como sempre fiz, bati forte o salto do sapato, gritei. Ficou ecoando minha voz de não conformidade.
Saí meio cansada, desajeitada, pelo esforço de mudar antigos costumes, mas feliz por me fazer ouvir.
Comecei bem.
Pensou a mulher que nasceu agora!!!
E, a este não calei como sempre fiz, bati forte o salto do sapato, gritei. Ficou ecoando minha voz de não conformidade.
Saí meio cansada, desajeitada, pelo esforço de mudar antigos costumes, mas feliz por me fazer ouvir.
Comecei bem.
Pensou a mulher que nasceu agora!!!
domingo, 1 de janeiro de 2012
365 dias
E, de tudo ficou um pouco, dos 365, ficaram cenas, como um filme passando toda a estória.
A mulher- menina, enquanto assistia relaxada, ora sorria muito, no segundo seguinte chorava.
Via-se correndo pernas finas, tranças no cabelo.O sol, a lua, aniversários, Natal, nozes, Grapette, Ano Novo lentilha, rotação 78, tocando sempre Il sole mio.
Casa enfeitada de margaridas, pinheiro gigante, bolas vermelhas, algodão nos galhos verdes, seus pais, e a boneca cabeça de cera e corpo de pano, tão linda...O tempo passou, não dói, ela descobre que é lindo ter um passado.
Viveu e isso é para sempre.
Amanhã a brisa sopra, a cidade continua a crescer, e ela é o registro da vida!!!
A mulher- menina, enquanto assistia relaxada, ora sorria muito, no segundo seguinte chorava.
Via-se correndo pernas finas, tranças no cabelo.O sol, a lua, aniversários, Natal, nozes, Grapette, Ano Novo lentilha, rotação 78, tocando sempre Il sole mio.
Casa enfeitada de margaridas, pinheiro gigante, bolas vermelhas, algodão nos galhos verdes, seus pais, e a boneca cabeça de cera e corpo de pano, tão linda...O tempo passou, não dói, ela descobre que é lindo ter um passado.
Viveu e isso é para sempre.
Amanhã a brisa sopra, a cidade continua a crescer, e ela é o registro da vida!!!
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