O Sol falou quente para minha alma ainda triste, que não devia mais repousar... na lembrança de um momento, que não vai retornar!
Desde cedo aproveitou o rasgo da persiana este... Sol insistente, e ficou beijando todo meu ser físíco.
Ainda sim, virava eu, para o lado oposto da sua invasiva entrada, na eminência de fechar a cortina.
Ele persistente, iluminou o quarto onde a penumbra fez morada.
Quente e teimoso instalou-se no local.
Ficou tão arrebatadoramente quente.... que não tive outra chance, senão erguer o corpo pesado, doído, vencer o eco louco da mente e levantar.
Abri a janela, lá estava a Luz dourada, viva, tocando leve a árvore, minha doce amiga, que inclinada passa dia e noite a me observar.
Fiquei meio envergonhada, quando um passáro apareceu silenciosamente, sem medo do meu olhar quase patético, pousou no galho.
Eu, tive que sorrir, depois eu gargalhei, corri para sala e coloquei aquela musica...¨Levanta... dá volta por cima¨
Bem agora, com licença vou passear, o Sol creio quer me namorar!!!