Mar azul... oceano .
Me faz um vivente
Cheio de planos
O navio atraca.
Do porto, o vai vem dos marinheiros
As jovens moças, de vestidos sedutores, chegam cedo.
Como gaivotas voando em bandos!
Eles os marinheiros descem faceiros... buscando o flerte.
No bar, em frente ao cais, elas entram em pares.
A musica toca,o som da velha máquina, vale um dolar
Eles dançam, entre um drink e outro... uma promessa, um longo beijo.
Noite longa e voraz.
Desejo!
Marcados pelos cheiros dos perfumes delas,
Ao amanhecer eles, retornam.
Elas em bando, ficam no cais, e singelamente abanam.
As gaivotas sobrevoam a ilha... .
segunda-feira, 17 de março de 2014
Queda livre
Eram tantas estratégias, que a velha e louca mulher
Viu que a fúria do vento, levou seu escrito, seu invento
Pela janela!
Desceu do alto do predio, chamou o cara e vomitou seu anseio!
Determinou num ato translocado, sem temor
Eu pago, eu pago .
Pela estratégia emergente,
O jovem estarrecido
Tapou seus ouvidos, e não ouviu o grito.
Minutos depois, um corpo passa raspando o vidro, em queda livre
Para o espanto...do jovem estarrecido!
Viu que a fúria do vento, levou seu escrito, seu invento
Pela janela!
Desceu do alto do predio, chamou o cara e vomitou seu anseio!
Determinou num ato translocado, sem temor
Eu pago, eu pago .
Pela estratégia emergente,
O jovem estarrecido
Tapou seus ouvidos, e não ouviu o grito.
Minutos depois, um corpo passa raspando o vidro, em queda livre
Para o espanto...do jovem estarrecido!
Fora de cogitação
Tua mão erguida mostra atrevida a força que tem.
Martela na mente os seguidos acidentes, percurso avesso,
Tudo na contra- mão
Perplexa, assisto os mergulhos...
De que planeta a força vem, manchando de roxo, o velho corpo.
Misteriosa fonte, que não dorme.
Desmaia....
Por favor uma flor... com perfume
Ah, e sem dor!
segunda-feira, 10 de março de 2014
De vidro
O lago ensolarado, redoma de vidro, carpas azuis, vermelhas, tartarugas antigas moradoras,
O menino sorridente jogava na água, o pão amassado e ria, o outro menino ao seu lado,
mexia meio distante, o seu colorido cata-vento.
O sol ria.
Lá dentro, enquanto sentada te observava,
Tu registravas o momento através da fotografia, eu não cogitava postura...
Tu sorria!
Dentro de mim estava tu, e dentro de ti estava eu... tal qual a fotografia.
O menino sorridente jogava na água, o pão amassado e ria, o outro menino ao seu lado,
mexia meio distante, o seu colorido cata-vento.
O sol ria.
Lá dentro, enquanto sentada te observava,
Tu registravas o momento através da fotografia, eu não cogitava postura...
Tu sorria!
Dentro de mim estava tu, e dentro de ti estava eu... tal qual a fotografia.
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