quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Eu

Eu sou como sou, o tempo me outorga a ser assim, se não agrado, lamento . O passado é pagina virada, cuido do presente, faz tempo que sou livre, me expresso do jeito que é meu, não sei como serei contigo.
Bem eu sou assim. Não faço o que não gosto, digo o que penso, se me tornei egoísta, não sei. Mas, aprendi a me amar mais. Afasto de mim, tudo que não me faz bem, quero deixar á quem passa pelo meu caminho, meu jeito de ser. Levar o melhor de mim, ser simples não é tão difícil assim.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Hoje

Que todas as dores se extinguam, seja criado hoje o dia das flores, que cantem os pássaros de norte a sul. Que as borboletas viagem léguas, que os relógios não assustem,o tempo seja unico. Que a bussola  indique o caminho. 
Vale uma passagem para a felicidade.

Da janela

Tomei por direito,espiar tua janela, ver-te andar quase desnuda, pela sala, pelo quarto como anjo deslizando, meu olhar te segue.
Não me atrevo, quando te vestes, sequer olhar  a delicadeza de tuas mãos vestindo tua meia calça, deslizando como carinho, pelas tuas pernas torneadas. Eu me escondo, fecho olhos e imagino. Tua pureza, que altera todos meus sentidos.
Canalha, grito seco, ecoa dentro de mim. 
Mas, repito a mesma cena, cedinho da manhã, sei todos os gestos, um a um, e sou o único que sente teu perfume, escapando pela janela, ele fica em mim.

Plumas

Vento, ventania, invade a cidade levando plumas brancas, espalhando sobre telhados.
Enfeitando os cabelos...

domingo, 28 de agosto de 2011

Que pensa...

Eu tenho essa mania, só amo o que me entorta, que  me deixa braba.
Que me silencia.
Que muda o riso, que só fica bem quando quer. Que me encanta  com palavras, que pensa que é o rei. Eu tenho essa mania, de gostar do incerto, de ir pelo olhar, mania de acreditar que posso desatar os nós, cair na teia.
Eu? já não choro.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Alforria

O Rio de Janeiro continua lindo, e eu te chamando enquanto caminhava na calçada, não via a hora de tua volta, meu pensamento gritava alto, por vezes eu falava, e pertinho da hora, de teu rosto eu ver, de te abraçar, eu me alegrava tanto.
Corria para o teu canto, e te esperava, e quando a chave girava, meu coraçao descompassava. A porta abria e teu sorriso era a carta de alforria para libertar meu amor. Me enroscava, no teu abraço, beijava suave tua boca. A noite vinha, tu pegavas minha mão, dormiamos assim, quero confessar, que muitas noites eu te olhava enquanto dormias.
Ah, teu beijo de bom dia, teu perfume percorria o quarto, o barulho de teus passos, dirigindo-se até a porta, nova jornada, fui feliz neste curto tempo amor.

Eu não sei

De que forma me vejo? Eu não sei, não tenho muito certo se sou como pareço. Ás vezes nem sequer me reconheço. Sou as avessas dessas mil em mim, sou um conjugado de propostas de um  ser humano,  que nem é bom, nem é mal. Rio sem vontade, viu sou como sou agradável?
Grito e me enraiveço. Não um sou rio manso, nem tampouco o caminho do meio, tenho palavras jogadas para fora, e muitas suprimidas. Ah, mas choro nessa vida, meu humor uma variante, controlo bem o desalmado antes que ele me desnude.
Diz que amor cura, o sonho empurra, porque tempo é logo alí.
 Mas tem dias,  que ouço o barulho do vento, nas árvores, parecem musica, sou capaz  sem sombra de dúvida de correr léguas para alimentar meu irmao, não suporto a injustiça, e grito deixando claro o que penso.... Creio que a febre me  fez delirar. Oh por favor não vá me deixar, Amanhã devo estar melhor!

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Ela

Sentada na soleira de sua casa,  ela lentamente começara a unir a colcha de retalhos, espalhados aos seus pés, alguns muito coloridos, outros, escuros, neutros,verdes,vermelhos pontilhados,amarelados com flores de haste preta.
Ao pegar sua caixa de costura, foi escrevendo sua vida, unindo  cada retalho, havia todos os risos possíveis, todas  tristezas,todos os nãos, todos os medos,ah alguns amores, e último retalho, era o vermelho pontilhado, sua mão veloz, segura com força a agulha, e como se quisessese acabar bem rápido a tortura, puxou a linha e fez dele a unica flor....
Satisfeita recolheu suas coisas, o sol, daqui a pouco ia se por, e seu amor não tardava a chegar!!!

sábado, 20 de agosto de 2011

Medo

Tenho medo de amar. Sim, eu tenho.
E não venha voce, agora me provocar doces loucuras, e não me beije assim com tamanha suavidade. Não fique olhando firme nos  meus olhos, devastando meu interior. Não me abrace enquanto caminhamos. Nào demonstre esse afeto em público, teu gesto me incomoda. Me assusta.
Como ousas sem promessas, deixar tão claro teu sentimento. Qual tua mágia?
Bem já vou indo vim aqui, para dizer que não quero mais te ver.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Calendário

E quando dei conta de mim, metade de meus cabelos branquearam, a temperança imperava, não tinha mais aquele olhar de criança. Eu, já não ouvia as risadas dos amigos de infância, perdi o tempo.
Tempo que me comeu por inteira, mascarado de maturidade, tapou com suas garras, sem medidas, meus lábios que sorriam feliz com a vida.
Disfarçando o calendário foi tocando a frente,testando minha timidez, me fez ver sem querer, que ousar já não era moda. Troquei os gibis, livros descompromissados, questionário dos namorados, pela agenda estupenda da tal vida equilibrada,adotei a calculadora, correria, aceitaçao, e ainda soquei  com gana, todos os sonhos, amores antigos, decotes indecorosos, fitas coloridas, velhos sapatos de salto agulha, um vidro pela metade, do meu perfume preferido chanel numero 5, já de mode.
Fechei o baú, joguei não sei bem em que gaveta, a chave da liberdade de ser quem sou.
Agora quando olho no espelho, vejo  no fundo dos meus olhos, o fantasma social que me tornei.
Não sou avestruz, digo baixinho, enquanto o chuveiro aguarda, o corpo cansado !!!

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Estranho...

Minha boca sopra na tua, a marca dos meus desejos, meu corpo contra o teu, treme todo de emoção, a palavra trava, o olhar invade, coloco em ti toda intensidade, desse sentimento estranho.
Se te escrevo agora, desconsidera...te explico, são frases do momento.
Quem te disse que te amo?




Vem

Mostra-te por inteiro, não vês que somente assim te vejo. Não te escondas,  se sabes o que procuras, porque sempre sobes a mesma rua, com olhar perdido.
Estou na janela como sempre, atrás da mesma grade, prisioneira do teu ato covarde.
 Vem , vem sorrir para mim. Vem tirar-me daqui, olha como voam rápido, os ponteiros do relógio, como bate forte o vento na velha árvore. Pulsa em mim, a vontade louca, de gritar teu nome, para puder  por fim neste tormento.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Mel

Lambuzada de mel, a abelha beijou encantada a outra flor, a de cima enciumada fechou-se em forma de cálice. E todas as outras flores, balançando ao vento  puseram-se a rir.
Entre si prosearam : Nunca vi outra como ela, em três dias, ela caí na terra, morre como todas, tola...tola.

Bilhete

Só para te avisar que amanhã vai fazer sol, quero a melhor de tuas gargalhadas, a melhor piada, quero passear de mãos dadas, brincar de amor.
Não esqueças,leve a máscara, porque já estou acostumada. (AAita)

Linha fria

Vacilavas toda vez que o trem partia, linha fria, fim da linha. Repetindo o ciclo nunca partias, não ficavas...mas também não ias. O tempo correu, a estação fechou, o trilho enferrujou.
Fim da linha!!!

Adeus

E, depois ela partiu levando, o beijo que não deu, o abraço que faltou, Na lápide somente a data, e um pseudonome Maria ...
Tudo na sua vida, foi pura fantasia!!!

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Olhar

E, foi na tuas frases bem construidas que me perdi de amor. No teu olhar negro e profundo, bateu rápido  meu coraçao. Da tua boca rasgada pelo sorriso puro, que minha alma frágil ardeu de amor. Teus cabelos, moldura de teu rosto forte, que a vontade de tocar-te se fez voraz. Mas, foi mesmo á tua verdade que fez perder em você.

Frio

No sotão solitário,escuro,mofado, ele escrevia com sofreguidão. Ali, ele falava de suas paixões. Medroso, ice berg de emoçoes,convivia com as baratas, que já nem perto se chegavam. 
Deixara para trás tantos amores, tantos dias de sol, banhos de mar, beijos molhados, sorrisos, afetos, a flor. A velha máquina, mal ajeitada, teclas falhas, negra fita usada e fraca, mal traçava as palavras. A verdade da mente demente,desmesurado  gesto, grito de dor.
A vida passou, a escada quebrou, melhor fora ficar ali, no sotão útero da criação.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

O acaso

Amei-te de tal maneira, que quando te vi, quase esqueci de mim.
Tornei-me menina brejeira, criança faceira, me fiz bonita para ti.
E, tudo assim misturado, entre medo e novidades, sempre foi amor.
Mas amor diferenciado.
Eu vivi em ti, e tu viveu em mim, mas o mais lindo dessa vivência, foi ver a cumplicidade mútua de cada gesto, entre  choro e  risos, fomos tocando o resto.
Acertos e desacertos, fez-se linda a caminhada. Não estaremos longe na verdade. Não existe o acaso, frase criada por ti!!!

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Delirio

Freia tuas mãos quando percorrer meu corpo, não te dei esse direito de acelerar meu coração, não seja ousado beijando minha boca,soprando teu ar.E, não me olhes, quando sobre meu corpo estiveres.

Menino

  Menino das amoras, passa outra hora, vai dando um jeito  de colher com mais tempo essas amoras.
Fico sempre aqui esperando ver voce passar,quero te namorar!!!

Museu

Dia e noite eles permaneciam assim, um a frente do outro sem esboçar qualquer sentimento,não piscavam, nem sorriam, nem  frio, nem  calor.Não havia nada,
Mas, quando á noite o museu fechava, surgia a mágia, ela tomava forma e ria, ele apaixonado corria, abraçava com calor o corpo de seu amor.