sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Corpos

Num gesto de audácia os "inquisidores" disfarçados  supostos senhores da perfeição da  vida
 De forma cruel abateram os meninos inocentes, que andavam sozinhos, coloridos e livres
Corpos caíram, lado a lado formando uma linha, o riso cessou nos jovens alegres
Os "anjos da morte" sujos do vermelho sangue, abateram e riram de forma imunda
Mães gritaram seu choro de dor, o grito ecoou e na multidão fez-se outras Marias/Mães
Erguerem sua voz! 
A vitrine de mortos estava ali, expostos como carnes penduradas no açougue, aqueles frágeis corpos
Permaneceram ali... até que as vozes ergueram-se na união pela paz!


Hoje

Caminhava pela  noite, agora alegre
Entre curiosa e assustada, nessa urbana cidade
Sob os  risos, bares abertos, luzes, faróis de carros e motocicletas
E, eu ali encantada.
 De volta a vida, observava as pessoas, misturada voltei a viver!