terça-feira, 30 de agosto de 2011

Da janela

Tomei por direito,espiar tua janela, ver-te andar quase desnuda, pela sala, pelo quarto como anjo deslizando, meu olhar te segue.
Não me atrevo, quando te vestes, sequer olhar  a delicadeza de tuas mãos vestindo tua meia calça, deslizando como carinho, pelas tuas pernas torneadas. Eu me escondo, fecho olhos e imagino. Tua pureza, que altera todos meus sentidos.
Canalha, grito seco, ecoa dentro de mim. 
Mas, repito a mesma cena, cedinho da manhã, sei todos os gestos, um a um, e sou o único que sente teu perfume, escapando pela janela, ele fica em mim.

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