Mostra-te por inteiro, não vês que somente assim te vejo. Não te escondas, se sabes o que procuras, porque sempre sobes a mesma rua, com olhar perdido.
Estou na janela como sempre, atrás da mesma grade, prisioneira do teu ato covarde.
Vem , vem sorrir para mim. Vem tirar-me daqui, olha como voam rápido, os ponteiros do relógio, como bate forte o vento na velha árvore. Pulsa em mim, a vontade louca, de gritar teu nome, para puder por fim neste tormento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário