quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Vem

Mostra-te por inteiro, não vês que somente assim te vejo. Não te escondas,  se sabes o que procuras, porque sempre sobes a mesma rua, com olhar perdido.
Estou na janela como sempre, atrás da mesma grade, prisioneira do teu ato covarde.
 Vem , vem sorrir para mim. Vem tirar-me daqui, olha como voam rápido, os ponteiros do relógio, como bate forte o vento na velha árvore. Pulsa em mim, a vontade louca, de gritar teu nome, para puder  por fim neste tormento.

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