Na estréia ele não fora.
Ela ficara ansiosa no camarim, a meia luz. Esperava pelas rosas, que ele sempre levava. Durante estas horas sentada na poltrona confortável, afinava a voz, assim meio atirada com aquele lencinho branco nas mãos. Como se a voz tivesse o peso do instrumento, cansada nem levantava. Chegara hora, de soltar a voz maviosa. Na sua entrada, a platéia sonorizava aos aplausos o belo lugar. A cabeça baixa, era erguida somente á frente do microfone de ... metal...este era extensão dela.
Para que rosas, num segundo pensou ela...
Nenhum comentário:
Postar um comentário