domingo, 22 de janeiro de 2012

Sombras

A mulher repetia aos berros, saí daqui, eu não preciso de ti. A moradora do andar abaixo, ouve  a batida da porta, o som forte provocado pelos passos rápidos do homem, e pensa, lá se vai ele, curiosa, saí rápido,  há tempo de ver, o homem  vestido com um belo suéter, alto, ombros largos, era tudo que ela pode ver. Entra, e  silência, aproxima-se da janela aberta, ouve um som surdo, curiosa novamente, abre a janela. Lá abaixo, o corpo de sua vizinha...
Em desespero mais por si, fecha a janela, e chora convulsivamente. No ano que passou, a cena fora a mesma. Maldito prédio, maldito lugar. O amor por vezes tem cheiro de morte, deita no chão e ali adormece!!!

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