quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Eu estranha

Tempos outros, que eu vivi, havia mais permanência no meu humor, mais consciência. Mais tempo!!!
É parece que eu tinha mais tempo.
O ar sopra forte nos tempos de hoje, preenche veloz meus pulmões, acelera o metabolismo, diz que degenera o corpo que veste  esta alma.
Mas, eu nem sei se acredito. Me canso,  já não corro tão rápido. Mas, meus sonhos e meus olhos, ainda vivem do ar que animou a minha linda infância.
Há rugas...onde a pele era de seda, mas danço ao embalo do rock o do Jazz, vejo o colorido das estações, estou inserida na primavera, curto  o antigo e o novo.
Sou como sou, estranha. Não me importo. Eu vivo!!!

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