quarta-feira, 23 de março de 2011

Marcas

Voltara aquele lugar onde vivera sua infância, atravessara a ponte, lugar onde brincara tantas vezes, seu olhar agora é gélido, demoníaco, No ínicio da ponte, um velho carro aproxima-se..., na direção: um velho.
Nada mudara nesses 20 anos, desde de sua saída daquela cidade...olhando vê que o carro pará... Canalha, pensa êle, o outro desce arrastando-se para andar.
Pergunta: Quem é você? Que droga é essa, diga logo ou vou embora. O jovem aperta o passo, coloca suas mãos nos bolso, segura a arma, fria, mortal...chega bem perto do velho, e  neste momento o velho reconhece aqueles olhos azuis, outrora inocentes, num segundo o velho grita, perdoe-me...perdoe-me. Eu pensava que você gostava, você não dizia nada....
Ele sorri, murmura... tinha medo. Com a arma já na barriga do velho, aperta o gatilho sem parar... o corpo caí ao chão.
O jovem atira arma no rio, negro, caudaloso, profundo. Inicia a caminhada de volta, seu olhar ainda é gelado...assobia uma canção antiga, acende um cigarro, e sorri...canalha...está morto!!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário