sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Na pele de carneiro....

Avançado era o estado de desânimo, cansaço, tristeza daquela genitora. Por longos anos, dou-se da forma como sabia, optou por ficar só, criando seus rebentos, no estrondo isolado de sua grandes provas. 
Sem familia, sem estória, ousada a criatura chegara com exito formar seus filhotes. 
Pseudos carneiros, lobos!!! 
Sem sinal de senilidade, pelo contrário sua aparência, era o  avesso, do que sua tragicomica vida lhe oferecera. 
Os  carneiros tornaram-se lobos, vorazes.  
 Agora estava ela ali, sentada com uma semi dor mental, sangrando por dentro, sentindo a força do desamor.
Decidira, após tantos anos, deixar que os lobos já experientes, sagazes, seguissem a trilha sózinhos. Acostumados, cada um no seu estilo  a rosnar, morder,  não percerberam, a soberania do ser medroso que os amou. 
Naquela noite, ela seria a tirana, até sumir na mata.  Agora ela sabia como lidar, com desamor, aprendera  tarde, a Lei da Manipulação. 
Sua alma estava morta, enquanto mãe. Este era o maior castigo do lobos montanhesses, teriam que buscar por sua sobrevivência, e conviver. 
Depois, lá adiante... bem no futuro, com suas consciências.
O pai dos lobos uivava na noite de lua cheia...vivera sempre usando o mesmo som, feito o riso da hiena!!!

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