domingo, 25 de dezembro de 2011

Doente da alma

Quão doente está teu espirito, pensava a enfermeira contratada temporáriamente por aquele homem público, doente de todas as formas, que a mente pode ser atingida. Pelo engano, pelo roubo, desacato, pela traição  cara a cara.
Ele desaguava justamente para ela todas dores do passado. Dos choros incontidos, segredos, perdas. Tinha sido logrado, ludibriado pelo amor de uma mulher... da sua.
Mas, pobre enfermeira de corpo e alma, durante o dia ele tratava-a como se um fantasma ela fosse. 
Mas, a noite era somente sobre o corpo dela, que sentia-se novamente um homem.
Ela envolvida, notara tardiamente, e neste dia ela também partiu.

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