domingo, 13 de novembro de 2011

Vida...

Era um dia festa festivo, exaustos os trabalhadores corriam de um lado para outro, na seleta colheita de flores. Enquanto uma parte da cidade, ornamentava com flores a  sua entrada. Flores de todos tamanhos, formas, cheiros,cores, sutilezas. 

Flores altivas e de cor única, flores medianas hastes quase frágeis de petálas azuladas, flores rastejantes pequenas muticoloridas, flores de bordas intrínsecas   com petalas geometricamente perfeitas,  flores que brotavam uma vez ao ano, seu tempo de vida 24 horas, nascia do lodo. Flores que emergiam do lago naquele dia mágico de sol, no horário das 10 horas daquela manhã, as mulheres apostos esperavam sorridentes, e quando elas emergiam, gritavam felizes umas ás outras: há uma aqui,  e aqui mais uma, olha lá outra, e rindo desenhavam esse quadro  de amor, sem mistérios, espontâneo. Isso era feito há décadas, desde a visita de um homem estranho, que na  chegada, só ouvira reclamações. Fez  ver , durante sua estada de 365 dias, o valor da terra, o valor da vida, a beleza que cada coisa possue, o valor da união, a importância de se ver mais longe de onde  os olhos possam ir...
Importa-se   na valorização do que  se tem, no empréstimo de atos aos que não podem alcançar, nem com os olhos, nem com a alma. E, quanto aqueles que neste dia estavam doentes, suas casas eram ornamentadas, pelas crianças com doces sorrisos.  Existia gosto de Esperança no ar.
Profusão da vida, sob a dor.
Em resumo a mensagem do estranho visitante, era o espelho que reflete cada um de nós.Vemos o que somos, mas tudo é mutável, basta agente querer começar a reescrever!!!  

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