sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Para não doer

Que atrevimento o meu, ousei  te dizer não, jorrando palavras sem sentido, fazendo-te crer que a minha prioridade era algo superior a ti.
E, tu tolo de sempre, acreditavas sem contestar.
Para nao doer mais, aparei  arestas, bebendo da fonte do teu toque suave. 
Enquanto dedilhava com um desdém inexistente, o teclado   me olhava. 
A cada pancada que meus dedos batiam o alfabeto ali aberto aceitava. 
Boquiaberto   concordavas. 
Mas, tu  nao vias, meu rosto alterado, minha boca sangrava pela força  com que meus dentes mordiam meus lábios, para impedir, de vomitar a palavra amor!!!

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