sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Abre a porta

Porque não me respondes se sei que estás aí? Debruçado no ostracismo de sempre, lendo livros, embora sempre ausente. Tua mente desocupada nem assim se preenche.
Que prisão é essa, rude, turvelhinho de emoções confusas, nada muda esta cara carrancuda, este corpo tão pesado.
Vê,  te trouxe um café bem passado, percebe o aroma, relaxa a alma, desencana. Vive querido, vive. Para que fazer tantas perguntas para á vida. Não há respostas, apenas vive.
Deixa que eu te leve, a andar pelo mar, descalça teus pés,eu tenho a chave das correntes, que pode libertar um pouco tua cabeça, oca, louca. Deixa que eu entre, deixa que eu entre....

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