segunda-feira, 8 de julho de 2013

Como devia de ser?

Enquanto aguardava o tempo limpar lá fora, azeda, dura, triste e frágil, ela  permanecia oscilante. O lado obscuro, burro e doente, usava lente escura. Corda fina que balançava seu peso,  sustentava  o cansaço, bravamente. Pela manhã ela pensava, escondida entre as paredes nude, nuas, do velho e apertado aposento, que estaria livre ao anoitecer...e  a noite chegava mansa, demorada. Ela respirava aliviada...  por pouco tempo.

 Enquanto aguardava o tempo limpar lá fora...

   

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