Andou pela madrugada, sem cansaço, sem nada, andou como um andarilho pecador.
Vielas escuras, luzes nulas, escadas quebradas na ponta da descida da calçada.
Garrafas vazias fazendo desenho no chão.
O cara deitado no velho papelão, no chão... no chão.
Pernas cansadas, sem fala, sem nada, sem transpiração.
Quadro escuro!
Pedra de sabão... quase me leva para o chão.
Sem sonho, sem medo, devastada missão.
Acabou a madrugada, lua semi assanhada indo embora.
Melhor correr.
O sol com a boca escancarada vomita brilho que cega, preciso correr, deitar na cama e não ver.
Nenhum comentário:
Postar um comentário