terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Invasiva

Tarde nebulosa, vivia a criatura.
 E, não somente mais um dia, era assim toda a sua vida.
Cinza cor do concreto, aquele que sela os corpos nos vãos, das paredes frias, casas de corpos, esqueletos sem sopro...tszszszszs, se foi o ar da vida.
E, quis então submeter o silêncio absurdo, cerrou  as mãos, esmurrou os muros.
 Rastro de sangue, pelas paredes...cinza.
 Cinza, cor da dor da alma aflita.
A dor só ela sentia, a invadida criatura.
Ouve-se o som, entram no salão, as mesmas  abusivas criaturas.
Posta o sorriso amarelo, encena o contrário.
Tardes nebulosas, vivia sempre a criatura...

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