A uma árvore,dessas sem flores,parece que choram ,galhos caídos,vergados ,folhas que acompanham, parceiras...árvore que chora,um ambiente igual a ele. Nao precisva ver mais nada. Desceu. No andar térreo, fumando um cigarro estava um homen de aspecto, frio.Disse rápidamente: Fico com a casa.
O homen agiu como já esperasse, abriu a bolsa ,tirou um contrato, deu a ele ,assinou rápido, saiu de seu bolso, muitas notas amassadas,e um envelope, ainda com o timbre do banco.Coisa rápida, nao importava á ele a documentação,nao lhe ocorria nada sobre isso, afinal,ele nem sabia dessas burocracias,o vendedor,dono antigo,estava ali, calmo.Queria mesmo ir embora da clasura,era um pacto sério,
os dois sabiam. Ele na sua loucura,nem sequer cogitava, o outro, também como ele, deseja mudanças!
Então tudo estava como deveria ser....
Passaram-se anos, a casa sofreu alguns reparos, feito por ele,coisas tão simples.Sem vizinhos próximos,seus gritos ecoavam noite a dentro,seus vistantes irreais, lhe cobravam jardins, era um trabalho duro. Rosas, trepadeiras,flores estranhas,sementes que comprava,sem perguntar, quando ia a cidade. Um exótico jardim.
Envelheceu , solitario? Não, com todos seus amigos,sem ver aquela mão branca,estendendo remédios brancos,num branco hospício!
Foi encontrado, morto, na cara um sorriso,cabelos brancos,tào compridos.....e um jardim sem igual, rosas trepadeiras...
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