quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Agora

Começo agora á deixar para trás, tudo que me incomoda,  e me  faz mal. O ontem já é passado, o futuro eu nem sei.
Viver o presente  no meu ritmo, da maneira que gosto, da forma que me agrada, sem mentiras.
Insana? Não.
Simples? Sim.
Para que remoer o que  não dá.
Hoje foi meu ultimo ato pensando no outro. Amar a si mesmo é dever, não um ato de egoísmo!!!

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Brisa boa

Brisa boa essa que assola minha cidade, sol gostoso pode rir a vontade.
Ah, mas que saudade eu estava de ti.
Eu até já planejei,os meus amores,remontei os meus sonhos , uma quebra cabeças floral com tinha que ser, sendo o Ibisco, o ponto central.
Andei rindo feito louca, para meninas que passavam, usando seus vestidos, um pouco mais atrevido, num bonito salto alto. 
Voltei correndo em casa, larguei sobre a cama o bom jeans, me fiz vestida com tal, e saí. 
Fui brincar de ser feliz....brisa boa essa que assola minha cidade.

Lado

Dobro á esquina, mudo rumo, mas dou sempre de cara com algo que refresca minha memória de ti. Insalubre como poço essa água que eu bebo, vinda deste apego que por culpa só minha,  eu fiz de ti.
Ora bolas, mudo o disco da vitrola... já curto este vinil.
Mas os tempos são outros, cada um cuida do seu, lado que preenche lado, num verdadeiro tapa buracos de vázios!!!(AA)

sábado, 24 de setembro de 2011

Lugar

Das ruelas antigas, o som do jazz se espalhara, a voz potente do cantor do velho pub, estremecia os copos sob as mesas. A fumaça do cigarros, eram confundidas como efeito especial. O barman, um velho garçon imigrante, servia também de segurança do velho lugar. A musica de embalo gostoso, levava casais apaixonados,  na criação de alguns passos...  ao som do esplendido trompete !!!

Menino

Vi um menino sózinho, sem saber para onde ir.Virtuoso aguardava um caminho. Talvez levado na mala da alma de alguém, pudesse o menino/homen, ser um pouco feliz.
Vivia perguntando a Deus, afinal o que queres de mim?

Extremo

Não há extremos, nem sul nem norte, que fará mudar meu pensamento. Não há encanto,nem mágia, digo não a astrologia, o destino eu mesmo faço. 
Vou te deixando devagarinho, assim de mansinho, fujo de ti.
Vou tocar minha sinfonia, numa outra freguesia, mais assídua que tu. 

invade

A noite caiu, e devassa atravessa a madrugada, remexendo desejos meus. Percorre no corpo um arrepio, a boca emudecida,  saliva lembrando o beijo seu.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Semelhanças

O elefante não esquece, o macaco tem humor, a aranha faz a teia, a cobra dá o bote, o Jaquar corre rápido, a girafa tudo vê. O cachorro é fiel, o gato dengoso, a ave voa rápido...

olha

Não olha só para teu umbigo, olha o meu, ele também esta aqui....

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Estação

E, assim enquanto aguardo, a primavera se firmar,as borboletas metamorfoseadas, fazem a dança do nascer. Eu fico sentada, de olhos encantados, e nesses momentos, de rara beleza. 
Entendo a transformação!!!

domingo, 18 de setembro de 2011

Cor de mar

Do susto do olhar cor de mar, alegria que pensara  tão longe estar.
Do acaso não duvido mais. Por enquanto, vamos ao tempo, nem demais, nem de menos, isso te prometo. Mas, assim devarinho, vamos falando mansinho. Te tenho na retina.
Gerbera sempre foi uma flor linda, é assim mesmo uma só !!!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Feitos

Sou capaz de grandes feitos, destemperados ou equilibrados, só preciso ser cutucada, e com perdão da má palavra, a luta ganha é sempre minha ...aceito desafios.
Se é bom para mim? Bom isso é querer exigir demais.
já perdi, fui nocauteada, levantei e estou aqui.
Adversários nem sempre, respeitam as regras, competir poderia ser saudável,amigável, quiça unir, venceria os dois.
E, lá vem o golpe, meio para baixo, agente nem vê. Por sorte, a gente aprende a movimentação correta, para o futuro é claro. Que chato.

Andar

Sou selvagem de natureza,  dorso firme,  palavra única, resultado da caminhada. Aprendi a ida e a volta, fui marcando a estrada, de modo a não tropeçar, saber voltar quando quiser sem perguntar. A estrada bifurcada não me confunde demais.

Perto de mim

Não me fales em fraqueza, não agora.
Segue em quietude meus passos, constroi comigo, usa mais cimento que areia.
Não chores, não lamentes, deixa eu vou na frente.
Mas, de uma coisa eu preciso de teu amor, do teu carinho.
Me abrace se mal estiveres, não fales fique assim.

Eu agora

Tem algo em mim tão estranho. Eu agora cálculo a vida, somo e divido muito bem, equacionar tornou-se fácil, improvável,  não obter um resultado exato. 
Droga, eu nunca fui muito boa em matemática na escola.

Centro

A melhor parte de mim, fica assim á vista, pode surgir um vento forte, e jogar para lado norte, ou para sul, leste, oeste. Vento louco, nunca leva para centro.

Contramão

Entre som e a multidão, o silêncio!
Um vácuo sem graça bem na contramão, desvinculava de vez, a  tentativa voraz  de sentir o  colorido ritmado, feito o pulsar do coração.
Vida em movimento, ele ainda  sorria, não percebia que o maxilar não ia, musculo preso, sustentado pelo desprezo, que marcava sua tendencia de não ver!!!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Espreita

A caça inverte o papel...ela tenta o caçador, hábil se esconde, na espreita, embora temerosa, faz pulsar corações...

Partida

Me afogo em desejos, toda vez que te vejo, morbido prazer que me atrai, pois logo depois, me deixa só...a pensar em voce.
Hoje trouxe tua lápide, escrevi nela a  frase que todo dia voce me diz: Vivo morto de amor por voce.
 É,tão primário  teu gesto, que quando falas, já estás abrindo a porta, indo embora.
Coloquei na parede de meu quarto, feito um quadro emuldurado, para não deixar de lembrar, a dor pontual da tua partida!!!

Mulher

Eu ás vezes me percebo, nas comparações de outrora. Vejo como faço diferente, o traçado indecente deste meu lado mulher. Mas, eu gosto, nem sempre repito os mesmos atos, nem falo com doçura, nem me torno transgressora.
Eu apenas me ponho para fora, eu não sou  uma, sou muitas em mim.
Tentar entender para que? Se sou feliz assim.

Abre a porta

Porque não me respondes se sei que estás aí? Debruçado no ostracismo de sempre, lendo livros, embora sempre ausente. Tua mente desocupada nem assim se preenche.
Que prisão é essa, rude, turvelhinho de emoções confusas, nada muda esta cara carrancuda, este corpo tão pesado.
Vê,  te trouxe um café bem passado, percebe o aroma, relaxa a alma, desencana. Vive querido, vive. Para que fazer tantas perguntas para á vida. Não há respostas, apenas vive.
Deixa que eu te leve, a andar pelo mar, descalça teus pés,eu tenho a chave das correntes, que pode libertar um pouco tua cabeça, oca, louca. Deixa que eu entre, deixa que eu entre....

Para não doer

Que atrevimento o meu, ousei  te dizer não, jorrando palavras sem sentido, fazendo-te crer que a minha prioridade era algo superior a ti.
E, tu tolo de sempre, acreditavas sem contestar.
Para nao doer mais, aparei  arestas, bebendo da fonte do teu toque suave. 
Enquanto dedilhava com um desdém inexistente, o teclado   me olhava. 
A cada pancada que meus dedos batiam o alfabeto ali aberto aceitava. 
Boquiaberto   concordavas. 
Mas, tu  nao vias, meu rosto alterado, minha boca sangrava pela força  com que meus dentes mordiam meus lábios, para impedir, de vomitar a palavra amor!!!

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Boneca

Menina travessa, corre a rua, pernas finas, olhar de boneca.Cabelo macio, menina sapeca.Corre atrás da bola, sorriso bonito, vestido florido, chinelo  cor de  rosa, nos pés pequenos....pureza de anjo,retrata a linda manhã de sol!!!

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Dias

Tem dias, que acordo assim, pelo avesso, vejo tudo como espelho de circo. tudo tão distorcido. Mas, qual é a realidade? A do espelho? Fico presa na parte do certo, do redondo, de tudo que a sociedade impoe,daquilo que eu não sou, Então eu sofro, mas sofro muito.
Como sou o avesso, reviro meu pensamento e me salvo de mim. A desculpa é sempre a mesma, estou cansada ...é isso.

Andando

Segura dentro do quadrado, ando de um lado ao outro, antes tivesse coragem, de exercitar o cálculo, para acertar em cheio, a forma da saida.

Voar

Num voo rasante, meu coração assustado continuava, na brincadeira perigosa do pássaro do lado. Ele alternava o voo, voava alto como se fosse, sair fora da esfera. Eu, num esforço supremo o alcançava.
Ali, estabilizava a sensação de voar juntos. Em um segundo, ele me olhava e descia vertiginosamente, numa queda livre, e sem pensar eu caia com ele. Um outro pássaro, vendo a dança da morte, juntou suas asas na minha, estabilizando-me a consciência, fez descer-me num lugar seguro.
Pousando, refleti. Nem para cima, nem para baixo, ele não decidiria mais. Eu não o seguiria.
Batendo suas asas fortes, ficou frente a frente comigo, seus olhos de rapina, já não me perturbavam mais.
Silenciosa voei só!!!

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Sol

E, o sol chegara de diferente  forma aquela manha, tocara o rosto esqualido e pálido, dando vida aquele ser. Sentada no mesmo banco, fez um sorriso cadaverico,naquele rosto outrora esplendoroso. E, o céu por inteiro rasgou-se em nuvens, que desenhara a palavra amor.